
Um levantamento recente do Banco Central (BC) revelou uma discrepância significativa nas taxas de juros do crédito consignado no Brasil. Enquanto aposentados e servidores públicos pagam taxas mais baixas, trabalhadores do setor privado que utilizam o FGTS como garantia enfrentam juros que chegam a ser o dobro dos valores cobrados dos outros grupos.
Disparidade que impacta o bolso
Os dados, referentes a abril, mostram que os juros médios para o consignado privado com garantia do FGTS atingiram patamares alarmantes. Enquanto isso, beneficiários do INSS e funcionários públicos continuam usufruindo de condições mais favoráveis.
Por que a diferença?
Especialistas apontam que essa desigualdade reflete:
- Maior risco percebido pelos bancos no setor privado
- Falta de uniformidade nas políticas de crédito
- Concorrência limitada em alguns segmentos
Impactos na economia familiar
Para muitas famílias brasileiras, essa diferença nas taxas significa:
- Maior endividamento
- Redução do poder de compra
- Dificuldade em quitar empréstimos
O BC monitora a situação, mas ainda não anunciou medidas para equalizar as condições de crédito entre os diferentes grupos de trabalhadores.