H&M chega ao Brasil: como a gigante sueca pode sacudir o mercado de moda local?
H&M no Brasil: impacto no varejo de moda local

Eis que o Brasil ganha mais um player no já fervilhante mercado da moda rápida. A sueca H&M — sim, aquela das peças acessíveis e coleções que mudam mais rápido que o humor do brasileiro — finalmente desembarca por aqui. E não vem de mansinho: aterrissa com planos ambiciosos e uma pergunta que não quer calar.

O que sobra para as gigantes nacionais?

Segundo análises do Santander — que parece ter uma bola de cristal especialmente dedicada ao varejo —, a chegada da marca escandinava pode engolir até 15% do mercado das concorrentes locais nos primeiros anos. Um baque e tanto para quem já enfrenta crises de identidade (e de caixa).

O jogo está virando

Não é segredo: Renner, Riachuelo e Cia. dominaram o pedaço por décadas. Mas o cenário mudou. O consumidor brasileiro, cada vez mais conectado e exigente, parece pronto para abraçar a novidade — mesmo que isso signifique dizer adeus a algumas velhas conhecidas.

"É como assistir a uma partida de futebol onde o time da casa leva um reforço estrangeiro", brinca um analista, enquanto ajusta os óculos. "Só que, nesse caso, o reforço vem pra ficar."

E os preços? Ah, os preços...

Aqui mora o pulo do gato. A H&M chega prometendo manter sua fama de acessibilidade — algo entre "mais barato que jantar fora" e "dá pra comprar sem chorar no cartão". Mas será que, depois dos impostos e da logística brasileira, a conta ainda fecha?

  • Preços projetados: 20-30% abaixo das rivais locais
  • Estratégia: lojas físicas + e-commerce agressivo
  • Segredo: escala global e cadeia de suprimentos afiada

Enquanto isso, nas salas de reunião das concorrentes, o clima deve estar entre "vamos aprender com eles" e "será que ainda dá tempo de correr?"

Uma coisa é certa: o consumidor sai ganhando. Mais opções, preços melhores e — quem sabe? — um serviço que finalmente entenda que brasileiro não gosta de esperar nem para experimentar uma camiseta.