
O cenário não é dos mais animadores para o Atlético Mineiro. Enquanto a torcida esperava por tempos de glória após a conquista do Brasileirão em 2021, o que se vê agora é um verdadeiro terremoto financeiro abalando as estruturas do clube. E o pior? Isso pode ser só a ponta do iceberg.
Dizem por aí que o Galo está com as contas no vermelho — e não é pouco. Estamos falando de uma dívida que beira os R$ 1,3 bilhão, um número que daria calafrios em qualquer dirigente. Mas como um clube que viveu dias tão dourados chegou a esse ponto?
O buraco é mais embaixo
Parece que o modelo das SAFs, tão propagado como salvação para os clubes brasileiros, está mostrando suas garras. O Atlético-MG, que seguiu o caminho trilhado por outros times, agora enfrenta o que especialistas chamam de "efeito rebote" do investimento desenfreado.
— A gente viu isso acontecer na Europa com vários clubes — comenta um analista esportivo. — O problema é que aqui no Brasil a conta chega mais rápido e com juros maiores.
O caso Ronaldo e o alerta geral
Quando o Fenômeno assumiu o Cruzeiro, muitos torcedores do Galo respiraram aliviados, achando que o rival é que estava na enrascada. Só que agora a brincadeira virou séria para os dois lados da Rua Pitangui.
Os números não mentem:
- Dívida líquida de R$ 1,3 bilhão
- Redução de 30% no orçamento para 2024
- Possível venda de jogadores da base
E o que isso significa para o torcedor comum? Provavelmente times mais enxutos, menos contratações bombásticas e, quem sabe, até a volta daquele velho discurso de "ano de transição".
SAF: solução ou problema?
O modelo que parecia a grande jogada para modernizar o futebol brasileiro agora está no banco dos réus. E não é só em Minas. Clubes por todo o país estão repensando essa estratégia depois do caso do Galo.
— É como comprar um carro de luxo sem ter grana para a gasolina — brinca um economista esportivo. — No começo todo mundo te admira, mas quando o tanque seca...
A verdade é que o futebol brasileiro vive um daqueles momentos de virada. Ou a gente aprende com os erros do Atlético-MG, ou daqui a pouco teremos mais casos como esse pipocando por aí.
E você, o que acha? As SAFs são realmente o futuro ou estamos trocando seis por meia dúzia? Uma coisa é certa: o Galo vai servir de estudo de caso para os próximos anos.