
O clima nos corredores corporativos do Grupo GPA está longe de ser monótono — na verdade, parece mais um tabuleiro de xadrez em movimento acelerado. O Cassino, controlador francês, decidiu apertar o passo nas conversas sobre a venda de sua fatia na rede brasileira. E olha, não falta gente interessada em sentar à mesa.
Fontes próximas ao assunto revelam que as tratativas ganharam um fôlego impressionante nas últimas semanas. Não é de hoje que o Cassino sinaliza querer reduzir sua exposição no Brasil, mas agora a coisa ficou séria. Muito séria.
Quem são os possíveis compradores?
Bom, aí é que está — o leque de pretendentes é diverso e cheio de nomes que fazem a cabeça do mercado. Desde fundos de investimento internacionais até grupos nacionais com apetite por uma fatia do varejo. A briga promete.
Não é todo dia que uma oportunidade dessas surge, não é mesmo? Um pedaço de uma das maiores redes varejistas do país, com presença física e digital robusta… Isso atiça até os mais cautelosos.
Estratégia ou necessidade?
Alguns analistas especulam que a movimentação faz parte de um reposicionamento global do Cassino. Outros enxergam uma necessidade mais urgente de caixa. Seja como for, a decisão deve abalar — e muito — as estruturas do setor.
O que me chama atenção, particularmente, é o timing. Num momento de retomada econômica incerta, uma jogada dessas ou é muito esperta ou é muito arriscada. Só o tempo dirá.
Uma coisa é certa: o mercado está de olho. E quando um grupo estrangeiro decide repensar sua atuação por aqui, todo mundo fica em alerta. Será que outros seguirão o mesmo caminho?
Enquanto isso, a direção do GPA segue mantendo aquele silêncio estratégico de sempre. Mas pelos bastidores, dá pra sentir a energia — algo grande está por vir.