Fim de uma era: Carrefour fecha lojas em shoppings de Campinas após reestruturação interna
Carrefour fecha lojas em Campinas após reestruturação

Eis que Campinas acorda com uma notícia que mexe com a rotina de quem frequenta os shoppings Dom Pedro e Galleria: o Carrefour simplesmente levantou as lojas e foi embora. Mas calma, não foi um fechamento por acaso — foi calculado, estratégico, quase cirúrgico.

Parece que a rede decidiu praticar aquilo que os economistas chamam de "canibalismo interno". Soa forte, né? Basicamente, significa que uma loja da própria marca acaba "comendo" as vendas da outra. E no caso de Campinas, onde têm unidades relativamente próximas, a matemática não fechou.

Reorganização ou retirada estratégica?

A verdade é que o varejo não está fácil pra ninguém. E o Carrefour, que não é bobo, resolveu apertar o cinto onde precisava. Fechar duas lojas em vez de manter todas operando no vermelho? Parece óbvio, mas a decisão não é simples — envolve logística, empregos, e claro, a relação com o consumidor.

Ah, e os funcionários? Forrem realocados, segundo a empresa. Ninguém foi deixado na mão, o que é um alívio, considerando como essas coisas costumam acabar.

O que sobra para Campinas?

Com o fechamento dessas duas unidades, sobraram outras cinco espalhadas pela cidade. Não é pouco, mas pra quem estava acostumado a encontrar o Carrefour naquele shopping específico, a mudança dói. É como quando seu café preferido fecha e você precisa achar outro caminho — pequenos ajustes que afetam o dia a dia.

E os shoppings? Ficam com um espaço vazio, é claro. Mas duvido que fiquem assim por muito tempo. Alguém vai ocupar — sempre ocupa.

No fim das contas, é a velha história do capitalismo: adaptar ou morrer. O Carrefour escolheu se adaptar. E Campinas, como sempre, segue se reinventando.