Mercado em Alerta: Payroll Americano, iPhone 17 e Voto de Moraes Ditam o Ritmo dos Investimentos
Payroll, iPhone 17 e Moraes: o trio que domina o mercado

O clima nos mercados nesta sexta-feira? Uma mistura de ansiedade aguda com uma pitada de curiosidade mórbida. Não é para menos. Três gigantes – a economia americana, a Apple e o Supremo Tribunal Federal – decidiram, sem combinar, ditar o ritmo dos investimentos num daqueles dias que podem definir o tom das próximas semanas.

O grande evento da vez, claro, é o famigerado payroll dos Estados Unidos. Esses dados de emprego são mais do que números numa planilha; são um termômetro brutal do apetite do Federal Reserve por cortes de juros. A expectativa geral é de que cerca de 190 mil vagas tenham sido criadas em maio. Qualquer desvio disso, pra cima ou pra baixo, é gasolina pura para a volatilidade. Um número muito quente e aquele sonho de juros mais baixos vai por água abaixo. Algo mais morno? Aí sim, o mercado pode soltar um suspiro – ainda que aliviado – de alívio.

E do Outro Lado do Mundo, a Maçã…

Enquanto isso, numa reviravolta que só o universo tech proporciona, a bolsa de valores de Taipei, em Taiwan, decidiu dar um show à parte. O motivo? Puro e simples FOMO – medo de ficar de fora. Os rumores sobre a nova câmera do iPhone 17, que supostamente virá com um upgrade monumental, fizeram os papéis da fabricante de lentes Largan Precision dispararam nada menos que 9.5%. Sim, um único boato sobre uma câmera de celular foi capaz de mover montanhas – ou pelo menos, um mercado inteiro.

Isso diz muito sobre o mundo em que vivemos, não? O tangível (empregos, juros) e o intangível (expectativa, inovação) dançando uma vala perigosa, mas fascinante.

E no Front Doméstico, Moraes é a Chave

Mas não pense que a agitação é um privilégio do exterior. Aqui dentro, o foco está absolutamente voltado para o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A qualquer momento – e essa imprevisibilidade é de matar – sai seu voto no caso do financiamento empresarial de campanhas, o chamado accountability eleitoral.

O mercado, claro, está com os nervos à flor da pele. A decisão tem um potencial explosivo para mexer com os fundamentos da nossa política, e todo mundo sabe que política e economia são irmãs siamesas no Brasil. A pergunta que paira no ar: qual será o impacto nas regras do jogo eleitoral? A incerteza, como sempre, é o prato do dia.

Juntando tudo, é uma daquelas sextas-feiras em que os operadores não vão almoçar direito. Fica o café frio na mesa. O payroll americano pode incendiar ou apaziguar o dólar e os juros futuros. O voto de Moraes pode redesenhar o risco-país. E a Apple, do outro lado do globo, lembra a todos que, hoje, até um chip ou uma lente podem virar o tabuleiro do jogo.

Resumindo: aperte os cintos. O dia promete.