O Brasil está prestes a dar uma guinada nas suas relações comerciais com o mundo. E não, não é só conversa de bar — o governo federal já colocou a mão na massa (e nos dados) para identificar mercados alternativos que possam absorver nossa produção nacional.
Segundo fontes próximas ao Ministério da Economia, a equipe técnica trabalha contra o relógio para analisar padrões de consumo em mais de 20 países. O objetivo? Fugir da mesmice — aquela dependência chata de sempre dos mesmos compradores tradicionais.
Setores na mira
O agro, claro, continua sendo o nosso carro-chefe. Mas atenção: não é só de soja e minério que vive o Brasil. A indústria de transformação aparece como grande aposta, com destaque para:
- Autopeças (os asiáticos estão loucos por nossos componentes)
- Cosméticos (a fama da beleza brasileira vira negócio)
- Tecnologia médica (surpreendente, não?)
"Tem mercado que a gente nem imaginava que daria certo", confessa um analista que pediu para não ser identificado. "África do Sul comprando equipamentos odontológicos? Quem diria..."
Jogando no ataque
Enquanto alguns ainda discutem teorias econômicas, o time da Fazenda já está fazendo lição de casa. Criaram até um ranking de "países-alvo" dividido em três categorias:
- Oportunidades imediatas: mercados com acordos recentes ou demanda comprovada
- Potenciais a médio prazo: exigem mais negociação, mas valem o esforço
- Apostas de longo prazo: aquela relação que pode render frutos daqui a década
E tem mais — os empresários brasileiros vão ganhar uma "ajudinha tecnológica". O governo promete lançar ainda este mês uma plataforma com inteligência de mercado em tempo real. Algo como um Tinder das exportações, mas sem os deslizes amorosos.
Será que vai funcionar? Bom, se depender do otimismo dos técnicos, estamos diante de uma virada de jogo. Resta saber se o setor privado vai entrar em campo com a mesma disposição.
