Parece que a briga comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos está prestes a esquentar — e não é pouco. Depois que os EUA anunciaram tarifas pesadas sobre aço e alumínio vindos da UE, os europeus não ficaram de braços cruzados. E agora? Estão afiando as garras.
Segundo fontes bem-informadas, a Comissão Europeia já prepara uma lista de produtos americanos que podem sofrer aumentos de impostos. E não são itens quaisquer: desde jeans até motocicletas Harley-Davidson, passando por bourbon e até… uísque do Tennessee. Sim, parece que a estratégia é mirar onde dói — no orgulho e no bolso.
O jogo de xadrez econômico
Não é de hoje que essa relação anda meio azeda. Mas desta vez, a coisa parece séria. Os números? Uma tarifa de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio. Para quem exporta, é como levar um soco no estômago. A UE, claro, não vai engolir essa sem reagir.
O que me deixa pensando: será que isso vai virar uma guerra comercial de verdade? Porque, olha, quando dois gigantes começam a trocar farpas assim, quem se machuca é o resto do mundo. E o timing? Péssimo, com a economia global ainda tentando se recuperar dos últimos anos turbulentos.
Impactos além do óbvio
Não são só os grandes exportadores que vão sentir. Pequenas empresas que dependem desses materiais podem ter que repassar custos — e adivinha para quem? Para nós, consumidores finais. Mais caro produzir, mais caro comprar. Simples assim.
E tem mais: alguns analistas estão especulando que isso pode afetar até mesmo o preço da cerveja. Como? As latinhas são feitas de alumínio, lembra? Então é melhor aproveitar o happy hour enquanto está barato.
No meio disso tudo, o Brasil fica de olho. Afinal, somos grandes produtores de ambos os materiais. Será que vamos nos beneficiar ou acabar no meio do fogo cruzado? Só o tempo dirá.
