
Parece que a guerra comercial não acabou, nem de longe. Donald Trump, aquele sujeito que nunca passa despercebido, acaba de dar mais um golpe no comércio internacional — e desta vez o alvo inclui produtos brasileiros. A notícia chegou como um balde de água fria para nossos exportadores: 10% de tarifa adicional sobre madeira e impressionantes 25% sobre armários e móveis.
Não é brincadeira. A medida, que tem cara de retaliação pura e simples, pode colocar em risco milhões de dólares em exportações. E olha, o timing não poderia ser pior — justo quando nossa indústria moveleira começava a respirar mais aliviada.
Os números que preocupam
Vamos aos detalhes, porque eles importam — e muito. A tarifa de 10% sobre a madeira brasileira já é um baque considerável, mas os 25% sobre móveis e armários soam quase como uma declaração de guerra comercial. É aquela história: quando os grandes se enfrentam, quem sai perdendo são justamente os que estão no meio do caminho.
E sabe o que é mais curioso? A justificativa oficial ainda não veio com todos os detalhes, mas tudo indica que Trump está usando essa medida como parte daquela sua política protecionista que já conhecíamos. Ele sempre falou que protegeria a indústria americana, mas a pergunta que fica é: a que custo?
Efeito dominó na economia brasileira
Ora, vamos combinar — isso aqui não vai ficar barato para ninguém. As consequências podem ser em cadeia:
- Preços dos produtos brasileiros ficam menos competitivos lá fora
- Empresas podem perder contratos já fechados
- Postos de trabalho em risco em setores já fragilizados
- Desaceleração no crescimento das exportações
E tem mais uma coisa que pouca gente fala: o simbolismo dessa medida. Trump mandando um recado claro de que, se voltar à Casa Branca, a política comercial será dura — muito dura. É como se ele estivesse dizendo "preparem-se para o pior".
E agora, José?
Bom, a pergunta que todo mundo está fazendo é: o que o Brasil pode fazer diante disso? A verdade é que as opções são limitadas quando se trata de desafiar as decisões comerciais americanas. Resta ao nosso governo buscar alternativas — novos mercados, acordos comerciais com outros países, incentivos à competitividade.
Mas uma coisa é certa: o cenário ficou mais complicado. Muito mais complicado. E enquanto os grandes decidem os rumos do comércio global, nossas empresas precisam se reinventar — de novo.
Parece que a velha máxima ainda vale: na economia global, quando os Estados Unidos espirram, o mundo todo pega um resfriado. E dessa vez, o remédio pode ser mais amargo do que imaginávamos.