
Parece que o governo dos Estados Unidos decidiu dar uma trégua — pelo menos para alguns setores. As famigeradas tarifas impostas por Donald Trump, que já viraram dor de cabeça para muitos exportadores, acabam de ganhar exceções. E olha só quem saiu no lucro: aviões comerciais, sucos cítricos e uma lista variada de produtos.
Não é todo dia que a Casa Branca abre mão de arrecadar mais — ainda mais quando se trata de medidas protecionistas. Mas, segundo fontes próximas ao assunto, a decisão foi tomada após pressão de setores específicos que alegaram "impactos econômicos insustentáveis". Traduzindo: o tiro estava saindo pela culatra.
O Que Mudou na Prática?
Para começar, fabricantes de aeronaves como a Boeing podem respirar aliviados. A isenção para aviões e peças de reposição é, digamos, um alívio milionário. Afinal, ninguém quer ver o preço das passagens aéreas disparar ainda mais, não é mesmo?
Já os produtores de suco de laranja — especialmente os brasileiros, que dominam o mercado global — também saíram dessa com menos arranhões. O suco concentrado, que antes enfrentava tarifas de até 25%, agora está livre desses encargos. E acredite: isso faz toda a diferença no preço final daquele caixinha no supermercado.
E os Outros Produtos?
A lista de exceções inclui itens que vão desde ferramentas industriais até componentes eletrônicos. Coisa fina, que pode evitar um efeito dominó em várias cadeias produtivas. Mas atenção: nem tudo são flores. Produtos siderúrgicos e de alumínio, por exemplo, continuam na mira — e isso pode afetar setores como construção civil e automotivo.
"É uma medida seletiva, quase cirúrgica", comenta um analista que preferiu não se identificar. "Trump está tentando equilibrar a retórica protecionista com a realidade econômica." Ou seja: o discurso é duro, mas a prática acaba cedendo quando o prejuízo bate à porta.
E o Brasil Nessa História?
Por aqui, a notícia foi recebida com cautela pelos exportadores. Afinal, o país é um dos maiores fornecedores globais de suco de laranja — e qualquer alívio tarifário é bem-vindo. Mas especialistas alertam: "Isso não significa o fim da guerra comercial".
Vale lembrar que o Brasil também exporta aviões da Embraer para os EUA. Será que essa isenção pode abrir portas para novos negócios? Só o tempo dirá. Enquanto isso, o mercado fica de olho nos próximos capítulos dessa novela — que, convenhamos, está longe de ter um final previsível.