Parece que o cenário econômico global está prestes a virar de cabeça para baixo de novo. Numa jogada que já era esperada por alguns, mas não deixa de ser um balde de água fria, Donald Trump – aquele mesmo – anunciou um novo pacote de tarifas comerciais que promete acender um rastilho de pólvora nas relações internacionais.
E olha, a lista de países que vão sentir o baque não é pequena. A gente já vai chegar lá.
O Anúncio que Parou os Mercados
Foi num daqueles discursos típicos, cheio de firulas e falas de efeito, que Trump soltou a bomba. A justificativa? O velho e conhecido "America First" (Estados Unidos em Primeiro Lugar), é claro. Ele alega que as medidas são necessárias para proteger a indústria nacional e recuperar empregos. Será?
Analistas financeiros que acompanharam o anúncio praticamente tiveram um troço. Os gráficos das bolsas asiáticas, que já estavam abertas, simplesmente despencaram. É o tipo de notícia que ninguém quer receber logo cedo.
E o Brasil? Infelizmente, Está na Lista
Pois é, meu caro leitor. O nosso país, mais uma vez, não escapou da mira. Produtos brasileiros específicos – e aí a gente fala principalmente do setor do agronegócio – vão ficar mais caros para o consumidor americano. Isso significa, na prática, que podemos perder competitividade.
É uma facada em um setor que já anda enfrentando tantos desafios. Quem produz soja, carne, café… bom, melhor se preparar para tempos mais complicados.
Quem Mais Vai Entrar nessa Friaca?
- China: A grande rival. Isso era mais do que óbvio, né? As tarifas contra os chineses são as mais severas de todas.
- União Europeia: Alemanha, França, Itália… o pacote todo. Principalmente sobre automóveis e vinhos.
- México e Canadá: Os vizinhos do T-MEC também não escaparam. Apesar do acordo, Trump quer reajustar as condições.
- Reino Unido: Sozinho após o Brexit, também foi incluído.
- Índia e Vietnã: Países que vinham ganhando espaço na produção global agora enfrentam novos obstáculos.
A sensação é de déjà vu. Lembra daquelas turbulências de 2018? Pois é, pode ser que a coisa fique ainda pior agora.
E Agora, José?
O que esperar? Bem, retaliações são quase uma certeza. Nenhum país vai ficar de braços cruzados levando esse prejuízo. Uma guerra comercial em larga escala parece inevitável, e isso, cá entre nós, é péssimo para todo mundo – inclusive para os próprios Estados Unidos.
O preço das mercadorias pode subir globalmente. As cadeias de produção, já fragilizadas, vão sofrer novos entraves. E o crescimento econômico mundial… bom, esse pode ser o maior sacrificado.
É esperar para ver – e torcer para que a sanidade prevaleça. Mas com Trump no jogo, saber o que vai acontecer é sempre um tiro no escuro.
