Mercosul e EFTA Fechem Acordo Histórico: Nova Era Comercial no Rio
Mercosul e EFTA fecham acordo histórico no Rio

O Rio de Janeiro, sempre palco de grandes eventos, testemunhou nesta terça-feira algo que pode mudar definitivamente os rumos do comércio exterior na região. Não foi samba, não foi futebol. Foi pura estratégia geoeconômica.

Os ministros do Mercosul e dos países da EFTA (aquela associação europeia que inclui Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein) finalmente assinaram o tão aguardado acordo comercial. E olha, não foi um mero protocolo qualquer. Estamos falando de um tratado que levou, pasmem, mais de duas décadas para ser costurado. Vinte anos! Quase uma geração inteira de negociadores se revezou nas mesas de discussão.

O que isso significa na prática?

Bom, a ideia central é ambiciosa: criar uma zona de livre comércio entre os blocos. Imagina só a facilitação para produtos brasileiros e sul-americanos chegarem com menos entraves a alguns dos mercados mais ricos do planeta. E vice-versa.

O texto – denso, com seus 14 capítulos e anexos técnicos – prevê a eliminação de tarifas para a esmagadora maioria dos produtos. É uma via de mão dupla que deve impulsionar exportações e importações de maneira sem precedentes. Alguém aí pensando em queijos suíços e chocolates noruegueses mais acessíveis? Pois é, mas vai muito além disso.

Os detalhes que fazem a diferença

  • Desburocratização: Simplificação de procedures alfandegários, o que deve agilizar (e muito) o trânsito de mercadorias.
  • Barreiras não tarifárias: Um capítulo especial foi dedicado a reduzir esses obstáculos que, muitas vezes, são mais complicados que as próprias tarifas.
  • Cooperação econômica: O acordo não se limita a bens; inclui serviços, investimentos, propriedade intelectual e até compras governamentais.

O ministro da Economia, direto do Rio, não disfarçou o otimismo. Para ele, este é um "passo estratégico fundamental" para inserir o Brasil em cadeias de valor globais de alto nível. É como finalmente conseguir um convite para a festa mais exclusiva da economia mundial.

Agora, é aquela correria contra o relógio. O texto signed precisa ser internalizado por cada país. No nosso caso, depende de aprovação do Congresso Nacional. E convenhamos, o caminho até lá pode ser… bem, brasileiro. Mas a expectativa é que tudo esteja plenamente em vigor até, no máximo, 2026.

Este acordo, meus caros, é daqueles que a gente olha para trás daqui a dez anos e fala: "poxa, foi ali que tudo começou". O Rio, mais uma vez, entrou para a história.