
O mercado cambial virou um verdadeiro carrossel de emoções esta semana — e o responsável, como não poderia deixar de ser, tem nome e sobrenome: Donald Trump. O ex-presidente dos EUA, sempre polêmico, decidiu puxar o gatilho de uma nova guerra tarifária, e o estrago já começou a aparecer.
O Dólar no Chão e o Euro nas Nuvens
Parece até ironia do destino: enquanto o dólar americano despenca como se não houvesse amanhã, o euro — que muitos já davam como fraco — está voando alto. Os números não mentem: só nas últimas 48 horas, a moeda europeia valorizou quase 2% frente ao dólar. E o real brasileiro? Bem, esse ficou no meio do fogo cruzado, oscilando feito barco em mar revolto.
Os analistas estão de cabelo em pé. "É uma tempestade perfeita", comenta um economista do Banco Central, que prefere não se identificar. "Trump joga xadrez enquanto o mercado ainda está aprendendo a jogar damas."
O Que Está Por Trás Dessa Confusão Toda?
- Tarifas agressivas: Trump anunciou sobretaxas de até 25% para produtos chineses e europeus — e a retaliação veio rápido.
- Fuga para segurança: Investidores estão trocando dólares por euros como se fossem balas de prata contra lobisomem.
- Banco Central Europeu sorrindo: Enquanto o Fed (Banco Central americano) hesita em cortar juros, o BCE já sinalizou medidas expansionistas.
Não é de hoje que Trump mexe com os nervos do mercado. Lembram-se de 2018, quando ele quase iniciou uma guerra comercial com meio mundo? Pois é, parece que a história está se repetindo — só que agora com um agravante: a economia global já está de ressaca pós-pandemia.
E o Brasil Nisso Tudo?
Ah, o nosso querido real... Nem herói, nem vilão — sempre o coadjuvante nesses filmes de suspense econômico. A moeda brasileira está sofrendo menos que o dólar, mas também não está aproveitando tanto o embalo do euro. "É como se estivéssemos num churrasco onde só nos oferecem pão de alho", brinca um trader de São Paulo.
Os exportadores, claro, estão comemorando. Já os importadores... Bem, melhor nem perguntar. O café da manhã deles deve estar amargo como borra de café velho.
Uma coisa é certa: enquanto Trump continuar nessa escalada protecionista, o mercado vai seguir mais imprevisível que novela das nove. Fiquem de olho — porque quando o dólar espirra, o mundo pega pneumonia.