
Poucos dias antes de Washington anunciar novas tarifas — aquelas que todo mundo já esperava, mas ninguém queria —, os Estados Unidos e as Filipinas resolveram dar um passo à frente. E que passo! Um acordo comercial que, entre cafezinhos e reuniões tensas, promete redesenhar parte do tabuleiro econômico no Pacífico.
Não foi um daqueles acordos de última hora, sabe? Parece que as duas nações vinham dançando nesse ritmo há meses — um vai e vem de propostas, concessões e aquele jogo de xadrez diplomático que só quem está dentro entende. Mas desta vez, o xeque-mate foi dado.
O que está em jogo?
Bom, se você acha que isso é só mais um tratado chato cheio de cláusulas indecifráveis, pense de novo. Esse acordo — que ainda vai dar o que falar — pode:
- Abrir as portas para produtos americanos nas Filipinas (e vice-versa) como nunca antes
- Reduzir — ou quem sabe eliminar — algumas daquelas tarifas que deixam os exportadores de cabelo em pé
- Criar um "corredor econômico" estratégico justamente quando a região mais precisa
E olha que interessante: fontes próximas às negociações contam que os filipinos conseguiram algumas concessões bem suculentas — coisa que não era esperada, dada a... digamos, "assimetria" entre as economias.
Timing é tudo
O que mais chama atenção? O timing perfeito. O acordo foi fechado a conta-gotas, com direito a reuniões até de madrugada (sim, tem gente que não dorme), e anunciado praticamente no mesmo instante em que os EUA preparavam seu pacote de tarifas. Coincidência? Difícil acreditar.
— Isso muda completamente o jogo — comentou um analista que preferiu não se identificar. — As Filipinas saem na frente enquanto outros ainda tentam entender as regras.
E enquanto isso, no mercado... bem, os investidores já começam a se mexer. Alguns setores nas Filipinas estão em festa; outros, claro, torcem o nariz. Como sempre acontece quando as peças do tabuleiro são sacudidas.