
Parece que a corda está mesmo estourando do lado mais fraco. Os números que chegaram esta semana são daqueles que dão frio na barriga: a inadimplência no Brasil deu um salto preocupante de 30% no último ano. Não é pouco, não. Estamos falando de milhões de famílias e empresas que simplesmente não estão conseguindo pagar suas contas.
Segundo a Serasa Experian, o calote atingiu a marca histórica de 73,3 milhões de pessoas com o nome negativado. Meu Deus, isso é quase um terço da população adulta do país! E o pior: a situação está feia em todas as frentes.
Onde o Bicho Está Pegando Mais
Olha só como a coisa está dividida:
- Pessoas físicas: 68,8 milhões (aquele seu vizinho, o primo, talvez você mesmo)
- Empresas: 4,5 milhões (o mercadinho da esquina, a pequena oficina, a loja de roupas)
E não pense que é só uma questão de má administração. A realidade é bem mais complexa que isso.
Por Que Tanta Gente Está Devendo?
Bom, se você me perguntar, a resposta não é simples. É uma tempestade perfeita de fatores. O custo de vida subiu de um jeito assustador - mercado, energia, gasolina, tudo mais caro. E os salários? Bem, os salários não acompanharam esse ritmo, né?
Mas tem mais. O desemprego ainda ronda como um fantasma, e mesmo quem tem trabalho vive na corda bamba com essa tal de economia de bicos. É renda instável, contas fixas... a matemática simplesmente não fecha.
Ah, e não podemos esquecer dos juros! Cartão de crédito, cheque especial - são taxas que beiram o absurdo. Quem cai nessa roda-viva dificilmente consegue sair.
E as Empresas? Como Ficam?
Cara, as pequenas e médias empresas estão levando a pior. Sem fôlego financeiro, muitas não aguentam o tranco. E quando uma empresa quebra, é uma reação em cadeia: funcionários demitidos, fornecedores não pagos, mais inadimplência...
É um ciclo vicioso dos infernos. E adivinha quem sofre no final? Todos nós.
Tem Solução?
Bom, especialistas sugerem algumas saídas, mas nenhuma é mágica. Renegociar dívidas é um caminho - muitas instituições estão oferecendo condições especiais. Programas como Desenrola Brasil podem ajudar, mas a burocracia às vezes assusta.
O que eu acho? Precisamos falar mais sobre educação financeira desde cedo. E talvez rever nossos hábitos de consumo também. Mas é fácil falar, difícil fazer quando se está com a água no pescoço.
Enquanto isso, o jeito é segurar as pontas e torcer para a economia dar uma trégua. Porque do jeito que está, tá difícil para todo mundo.