
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Gabriel Galipolo, admitiu nesta quarta-feira que há resistências internas a mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No entanto, destacou a capacidade de resposta ágil da equipe econômica diante das críticas.
Em entrevista exclusiva, Galipolo explicou: "Reconhecemos as preocupações do mercado, mas precisamos avaliar cuidadosamente os impactos de qualquer alteração neste tributo estratégico".
O debate sobre o IOF
O imposto, que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguros, tem sido alvo de discussões acaloradas:
- Setor financeiro pressiona por redução de alíquotas
- Governo avalia impacto fiscal das possíveis mudanças
- Especialistas divergem sobre efeitos no consumo
Agilidade da Fazenda
Galipolo elogiou a postura proativa da equipe econômica: "A velocidade com que analisamos os dados e ajustamos o discurso mostra maturidade institucional". Segundo ele, o ministro Fernando Haddad tem liderado pessoalmente as discussões técnicas.
O secretário evitou dar detalhes sobre possíveis alterações, mas garantiu que qualquer decisão será tomada com base em critérios técnicos e no impacto macroeconômico.