
O mercado financeiro brasileiro simplesmente explodiu de alegria nesta quinta-feira — e não, não é exagero. Enquanto o Ibovespa dava um show à parte, escalando para territórios nunca dantes navegados, o dólar decidiu fazer o caminho oposto e mergulhou para seu menor valor em quinze longos meses. Algo absolutamente eufórico!
O índice da B3, nossa bolsa de valores, fechou a sessão batendo incríveis 131.243 pontos, uma valorização de 0,82%. Mas calma, a festa não parou por aí: durante o dia, chegou a tocar os 131.399 pontos! Um verdadeiro furacão de otimismo que varreu o pregão.
Dólar em queda livre: o que está por trás?
E o bigode? Bem, o dólar comercial — aquele que a gente acompanha com lupa — encerrou o dia cotado a R$ 5,294, uma queda nada desprezível de 1,26%. Mas espere, porque durante o trading ele chegou a cair ainda mais, atingindo R$ 5,285. Sim, você leu certo: abaixo de R$ 5,30! Algo que não víamos desde… bem, desde agosto do ano passado.
O que está alimentando essa onda positiva? Ah, a resposta parece saída de um roteiro previsível, mas os traders estão comprando a ideia. A inflação doméstica se comportando melhor que cachorro bem adestrado, a expectativa de que os juros continuem caindo — e aí o copo meio viro vira meio cheio — e um cenário externo menos assustador. A combinação perfeita.
Os ventos internacionais também sopram a favor
Lá fora, o Índice de Preços ao Produtor (PPI) dos Estados Unidos veio mais morno que o esperado. Isso, meu caro, joga lenha na fogueira de que o Federal Reserve (o Fed, o banco central de lá) pode dar uma segurada nos aumentos dos juros. E quando os juros americanos param de subir, os investidores respiram e buscam oportunidades em países emergentes — como o nosso!
Não é por menos que o risco-país, aquele termômetro que mede o nervosismo estrangeiro com o Brasil, caiu para 202 pontos. É o menor nível desde… caramba, desde setembro de 2021! Quem diria, hein?
E agora, José? O que esperar do futuro?
Bom, o clima é de otimismo, mas todo cuidado é pouco. O mercado é um bicho animado, mas um tanto esquizofrênico. Uma fala de autoridade, um dado econômico inesperado, e o samba do crioulo doido pode recomeçar. Mas, por hoje, a vitória é dos bulls — e dos investidores que apostaram na recuperação brasileira.
Quem segurou papel ou comprou na baixa deve estar com um sorriso de orelha a orelha. E quem ficou de fora? Bem, sempre resta a segunda-feira. Porque no mercado financeiro, como na vida, tudo pode mudar num piscar de olhos.