Desemprego dá trégua no Brasil: taxa cai para 7,2% e mercado respira aliviado
Desemprego cai para 7,2% no Brasil, aponta IBGE

Parece que o cenário econômico finalmente está dando sinais de melhora — e olha que muita gente já tinha perdido as esperanças. Os números mais recentes do IBGE, divulgados nesta segunda-feira, mostram que a taxa de desocupação recuou para 7,2% no trimestre encerrado em agosto. Uma queda de 0,3 ponto percentual em relação ao período anterior.

Não é nenhum milagre, mas é como se o mercado de trabalho estivesse aos poucos recuperando o fôlego. A população desempregada encolheu 3,6%, o que significa aproximadamente 400 mil pessoas a menos procurando emprego. Quem diria, hein?

Serviços puxam a recuperação

O setor de serviços foi o grande protagonista dessa pequena reviravolta. Contratou 1,1% mais gente, absorvendo boa parte da mão de obra que estava disponível. Comércio e indústria também contribuíram, ainda que de forma mais modesta.

Mas calma lá — nem tudo são flores. A informalidade continua sendo aquela pedra no sapato da nossa economia. Dos 101,7 milhões de trabalhadores, impressionantes 41,2 milhões estão na informalidade. Isso representa 40,5% da força de trabalho! Um número que, francamente, ainda assusta.

Rendimento estagnado preocupa

Aqui vem a parte que não é tão animadora: o rendimento médio do trabalhador praticamente estagnou. Ficou em R$ 3.147, uma variação insignificante de 0,2% na comparação com o trimestre anterior. E olha que a inflação não está nada brincalhona...

Na prática, isso significa que mesmo quem conseguiu emprego não está vendo melhoria real no poder de compra. Uma situação complicada, principalmente para as famílias que dependem de cada centavo no final do mês.

Nordeste ainda sofre mais

As desigualdades regionais persistem — e como! Enquanto o Sul registra uma taxa de desocupação de apenas 4,3%, o Nordeste enfrenta 9,8%. Uma diferença gritante que mostra como a recuperação ainda não chegou para todos.

Mulheres e jovens continuam sendo os mais afetados pelo desemprego. As mulheres enfrentam taxa de 9,0% contra 5,8% dos homens. Já os jovens entre 18 e 24 anos... bem, essa é a faixa que mais sofre, com desocupação de 14,4%.

Os especialistas olham esses números com certa cautela. A melhora é bem-vinda, sem dúvida, mas o caminho até uma recuperação sólida ainda é longo. A economia parece estar engrenando, mas em primeira marcha — e com o freio de mão ainda puxado em alguns aspectos.

O que esperar dos próximos meses? Difícil dizer. Mas pelo menos respiramos um pouco mais aliviados com essa pequena vitória.