
Eis uma notícia que vai fazer muitos brasileiros respiraram aliviados: o desemprego no país atingiu seu menor patamar em mais de uma década. Segundo os últimos dados, a taxa caiu para 5,8% — algo que não víamos desde 2012, quando o país ainda navegava em águas mais tranquilas economicamente.
Quem diria, hein? Depois de anos de turbulência, a economia parece finalmente encontrar seu rumo. E os números não mentem:
- Queda de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior
- Redução de 1,4 ponto na comparação anual
- Cerca de 1,5 milhão de pessoas a menos na fila do desemprego
O que está por trás dessa melhora?
Analistas apontam um mix de fatores — desde a retomada do setor de serviços (aquele que sempre emprega muita gente) até políticas públicas que, digamos, acertaram o passo. O comércio, por exemplo, está contratando como não fazia há tempos. E a indústria? Bem, ainda patina um pouco, mas já mostra sinais de vida.
"É como se o mercado de trabalho finalmente tivesse acordado de um longo pesadelo", comenta um economista que prefere não se identificar. E completa, com certo ceticismo: "Mas calma, não vamos cantar vitória tão cedo".
E as regiões do país?
O Sudeste lidera a queda, claro — sempre foi o motor da economia nacional. Mas o Nordeste surpreende: reduziu o desemprego mais que a média nacional. Já o Norte... bem, o Norte ainda sofre, com taxas que beiram o dobro da média.
Ah, e tem mais: os jovens (aqueles entre 18 e 24 anos) ainda enfrentam dificuldades. A taxa entre eles é o triplo da média geral — um problema crônico que nenhum governo conseguiu resolver direito.
E agora?
Com a inflação sob controle (mais ou menos) e os juros caindo, a expectativa é que o consumo aqueça ainda mais o mercado. Mas tem um porém: a economia global não anda lá essas coisas. E quando o mundo espirra, o Brasil... você sabe.
Uma coisa é certa: depois de anos de crise, ver números positivos assim até assusta. Será que dessa vez é pra valer? Só o tempo — e os próximos boletins — dirão.