
Parece que o bolso do brasileiro não vai ter trégua este ano. Depois de tantos aumentos, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou um reajuste que vai deixar muita gente com os cabelos em pé — e não é exagero. A partir de agosto, a conta de luz vai subir, mas o impacto não será igual em todo o país. Algumas regiões vão sentir o baque mais que outras.
Quem mora no Sudeste, por exemplo, vai encarar um aumento médio de 8,3%. Já no Nordeste, a situação é um pouco menos pior — se é que dá pra dizer isso — com reajuste de 6,7%. O Centro-Oeste leva a medalha de prata no ranking do desespero: 7,5% a mais na fatura. O Norte e o Sul ficam com aumentos de 5,9% e 6,2%, respectivamente.
Por que mais um aumento?
Segundo a agência reguladora, os motivos são os de sempre — só que piores. Custo maior de geração, transmissão, aquela velha história. Mas tem um ingrediente novo: os reservatórios das hidrelétricas não estão tão cheios quanto deveriam, e aí entra mais energia termelétrica no jogo. E adivinha? Ela é bem mais cara.
"É um cenário preocupante", admite um técnico da ANEEL que prefere não se identificar. "A gente sabe que o consumidor já está no limite, mas os números não mentem."
E agora?
Algumas dicas para tentar amenizar o golpe:
- Troque lâmpadas: Se ainda tem aquelas incandescentes, é hora de aposentá-las.
- Fique de olho nos horários: Fora do horário de pico, a energia custa menos.
- Desligue o que não usa: Aquele standby do televisor? Inimigo silencioso da sua carteira.
No Congresso, já rola conversa sobre possíveis medidas para aliviar o impacto, mas ninguém segura muita esperança. Afinal, como diz o ditado, "entre a palavra e o ato, há um oceano de boas intenções".