O suspense no mercado financeiro internacional tem data para acabar — ou pelo menos é o que indica Kenneth Bessent, analista com trânsito livre nos corredores do poder em Washington. Entre dezembro e janeiro, o mundo saberá quem assume o comando do Federal Reserve, o banco central mais influente do planeta.
Não é pouca coisa. A escolha do próximo presidente do Fed pode definir os rumos da economia global nos próximos anos — juros, inflação, emprego, tudo na mesa. E olha que o atual mandatário, Jerome Powell, nem saiu do cargo ainda. Mas em Washington, como dizem por lá, "o jogo das cadeiras musicais nunca para".
Por que isso importa?
Se você acha que decisões em salas refrigeradas de DC não afetam seu dia a dia, pense de novo. O Fed controla:
- Taxas de juros que influenciam desde hipotecas até o câmbio do real
- Políticas que podem esquentar ou esfriar a economia brasileira
- Regras do jogo para investidores internacionais
Bessent — que não é nenhum Zé ninguém no meio — garante que o anúncio sairá "antes do Carnaval" (leia-se: primeiro trimestre de 2025). Mas entre economistas, a aposta é que a Casa Branca já tem uns dois ou três nomes na manga — só não quer estragar a surpresa.
E o Powell?
O homem do momento pode até ser reconduzido. Mas com a eleição presidencial americana batendo na porta, tudo vira peça de xadrez político. Democratas querem continuidade? Republicanos preferem sangue novo? O mercado torce por quem não assuste os investidores.
Uma coisa é certa: quando o novo chefe do Fed for anunciado, preparem-se para turbulência nos mercados — ou alívio, dependendo do nome. Como dizia meu professor de economia: "Nenhum outro cargo no mundo consegue fazer bilhões evaporarem ou surgirem com um discurso de 15 minutos". E não, isso não é exagero.
