
Julho trouxe um aperto no bolso dos brasileiros — e não foi pouco. Três itens em especial viraram os grandes vilões da inflação: passagens aéreas, jogos de azar e transporte público. Parece uma combinação estranha? Pois é, mas os números não mentem.
Quem precisou viajar de avião no mês passado sentiu no coração — e no cartão de crédito. As passagens aéreas deram um salto que deixaria até um atleta olímpico com inveja. E não foi coisa de 5% ou 10%. Foi na casa dos 20%, dependendo da rota. Quem planejou férias em cima da hora se arrependeu amargamente.
Jogos de azar: a surpresa desagradável
Quem diria, hein? Apostas e loterias apareceram como um dos itens que mais pesaram no IPCA. Parece que a sorte está mesmo custando caro ultimamente. Alguns especialistas atribuem isso ao aumento da popularidade desses jogos — e claro, ao reajuste das taxas pelo governo.
E olha só essa ironia: enquanto muita gente tenta a sorte para melhorar de vida, os preços dos jogos estão justamente piorando a vida financeira de todo mundo.
Transporte público: o velho conhecido
Não é novidade, mas continua doendo. As tarifas de ônibus, metrô e outros transportes coletivos subiram mais uma vez em várias capitais. E sabe o que é pior? Quando o transporte fica mais caro, tudo fica mais caro — afinal, o custo do frete acaba repassado para os produtos.
Algumas cidades registraram aumentos de até 8% em um único mês. Para quem depende do transporte público diariamente, isso significa menos dinheiro no final do mês para outras necessidades básicas.
O que esperar dos próximos meses?
Os economistas estão divididos. Alguns acreditam que esses aumentos foram pontuais — resultado de ajustes sazonais e de políticas específicas. Outros temem que seja o início de uma tendência mais preocupante.
Uma coisa é certa: o brasileiro médio está sentindo o aperto. E com a alta dos juros, fica cada vez mais difícil equilibrar o orçamento doméstico. Resta torcer — sem gastar muito com apostas — para que a situação melhore em breve.