Os brasileiros que utilizam o crédito rotativo do cartão estão enfrentando um novo aumento nas taxas de juros. Em maio, o índice atingiu a marca alarmante de 449,9% ao ano, segundo dados divulgados recentemente.
Esse valor representa um dos maiores patamares já registrados para essa modalidade de crédito, que já é conhecida por suas altas taxas. O rotativo é acionado quando o consumidor não paga a fatura integralmente no vencimento, optando por pagar apenas o valor mínimo.
Por que os juros estão tão altos?
Especialistas apontam que o aumento está diretamente ligado à política monetária do Banco Central, que mantém a taxa Selic em patamares elevados para conter a inflação. Além disso, o risco de inadimplência no crédito ao consumidor também contribui para essas altas taxas.
Alternativas ao rotativo
Para evitar cair nessa armadilha financeira, os consumidores podem considerar outras opções:
- Negociar dívidas diretamente com o banco
- Optar por parcelamento da fatura com juros menores
- Usar empréstimos pessoais (que geralmente têm taxas menores)
- Procurar linhas de crédito específicas para quitação de dívidas
Impacto no orçamento familiar
Com juros tão elevados, uma dívida de R$ 1.000 no rotativo pode se transformar em R$ 5.499 em apenas um ano. Por isso, o ideal é sempre quitar o valor total da fatura ou, se não for possível, buscar alternativas imediatamente.
O aumento dessas taxas reforça a importância da educação financeira e do planejamento para evitar endividamento excessivo, especialmente em um momento de custo de vida elevado no país.
