Parece piada, mas não é. A Apple resolveu elevar o patamar do absurdo ao comercializar seu novo iPhone Pro no Brasil por nada mais, nada menos que R$ 185.500. Sim, você leu certo: cento e oitenta e cinco mil e quinhentos reais.
Com uma grana dessas, dá pra fazer muita, mas muita coisa mesmo. Ou melhor, dá pra comprar meio mundo. Vamos às contas – prepare o coração.
Um carro zero? Que isso, vários!
Um Kwid zero km sai por uns R$ 70 mil. Dá pra levar dois e ainda sobra troco para encher o tanque por uns bons meses. Ou então um Honda Civic novinho, mais um Mobi na garagem e ainda sobra uma boa quantia para o seguro.
Entrada na casa própria? Quase compra uma!
Em muitas cidades do interior e até em periferias de grandes centros, com R$ 185 mil você dá uma entrada gorda num apê – ou compra uma casa simples à vista. Dá para fugir do aluguel e ainda mobiliar a sala com uma TV grande.
Viagem internacional? Para toda a família. Por um ano.
Uma viagem de luxo para a Disney para uma família de quatro pessoas não custa mais que R$ 40 mil. Dá para ir quatro vezes. Ou então dar a volta ao mundo, hospedando em hotéis cinco estrelas, por meses a fio.
E não para por aí:
- +1.200 ingressos de cinema – assiste um filme por dia durante mais de três anos.
- +900 jantares num restaurante chique – janta fora todas as noites por dois anos e meio.
- +5.000 livros – monta uma biblioteca inteira.
- +600 cestas básicas – ajuda dezenas de famílias por mais de um ano.
É ou não é de cair o queixo? Enquanto isso, o tal iPhone… bem, faz ligações, tira fotos incríveis e roda apps. Só isso.
Claro, cada um gasta como quer – e quem tem dinheiro sobrando pode até achar o preço justo. Mas convenhamos: será mesmo que um celular – por mais tecnológico que seja – vale tudo isso?
Pense bem antes de desembolsar. Ou melhor: pense 185 mil vezes.
