
Parece que o sonho de viajar para fora do país acabou de ficar mais distante — pelo menos para o bolso dos brasileiros. O governo decidiu, mais uma vez, mexer no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), e o resultado não é nada bonito: aquela escapadinha para Miami ou Paris agora vai pesar ainda mais no orçamento.
O que mudou? Bom, a alíquota do IOF para compras no exterior usando cartões (sim, aquelas comprinhas inocentes que você faz no AliExpress também entram nessa) subiu de 5,38% para 6,38%. Parece pouco? Calma lá. Quando você soma isso com a alta do dólar — que já está fazendo a gente chorar só de olhar para o extrato —, o buraco fica bem mais embaixo.
Efeito dominó no turismo
Não é só a passagem que vai doer. Hospedagem, aluguel de carro, seguro-viagem, passeios… Tudo que envolve transações internacionais agora tem esse 'plus' de imposto. E olha, ninguém está feliz com isso — nem os viajantes, nem as agências, que já sentem o pé atrás dos clientes.
"É como se o governo estivesse colocando areia na engrenagem do turismo", reclama um agente de viagens de São Paulo que preferiu não se identificar. Ele tem razão: depois da pandemia, o setor mal começou a se recuperar e já leva mais essa paulada.
Como se proteger?
- Cartão pré-pago em dólar: Algumas fintechs oferecem essa opção com câmbio mais em conta
- Pagar em espécie: Levar dólares comprados no paralelo (cuidado com a segurança!) pode sair mais barato
- Adiar compras: Se não for urgente, espere possíveis novas mudanças na política econômica
Ah, e tem um detalhe cruel: o aumento vale também para compras em reais de serviços prestados no exterior. Ou seja, aquele curso online que você faz ou a assinatura da Netflix internacional? Tudo mais caro agora.
Enquanto isso, nas redes sociais, o clima é de revolta. "Daqui a pouco vão taxar o ar que a gente respira lá fora", ironiza um usuário no Twitter. Difícil discordar, não é mesmo?