
E aí, galera? O negócio tá feio lá fora. Os números que saíram hoje não deixam dúvida: a inflação nos Estados Unidos deu um salto em junho, marcando o pior resultado de 2025 até agora. E olha que a briga entre o mercado e o Federal Reserve (o Fed, pra quem prefere o apelido) tá longe de acabar.
Segundo os dados oficiais, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,8% só no último mês. No acumulado do ano, já bate em 4,3% — um número que deixaria qualquer economista com os cabelos em pé. E o pior? Os chamados "preços núcleo", que excluem itens voláteis como comida e energia, também não deram trégua.
O Fed entre a cruz e a espada
Enquanto isso, no banco central americano, a situação tá mais tensa que final de campeonato. O Fed prometeu segurar a inflação, mas parece que a economia resolveu não colaborar. Alguns analistas já falam em nova alta de juros, enquanto outros acham que o barco pode afundar se apertarem demais o cinto.
- Mercado financeiro em alerta máximo
- Dólar oscilando como ioiô em mão de criança
- Brasileiro que compra importado já sente o baque
E não é que a gente aqui no Brasil também vai sentir o efeito dominó? Com o dólar nas alturas — e pode piorar —, produtos importados vão pesar ainda mais no orçamento. Celulares, eletrônicos, até aquela peça do carro que só tem lá fora... Tudo fica mais caro.
E agora, José?
Os especialistas tão divididos. Uns dizem que é tempestade passageira, outros juram que vem tsunami pela frente. Enquanto isso, o cidadão comum — seja em Nova York ou em São Paulo — só quer saber de uma coisa: até quando o bolso vai aguentar?
Uma coisa é certa: o segundo semestre promete. Entre eleição americana, crise geopolítica e essa montanha-russa econômica, melhor ficar de olho — e, se possível, segurar um pouco os gastos. Como dizia minha avó: "tempo ruim pede bolso fechado".