Déficit do governo cai drasticamente em agosto e atinge melhor patamar em 4 anos
Déficit do governo cai e atinge melhor patamar em 4 anos

Puxa, que notícia que veio para animar o final de setembro! As contas do governo federal apresentaram em agosto um déficit — pasmem — de apenas R$ 1,56 bilhão. Parece muito? Pois é justamente o contrário.

Quando você coloca na ponta do lápis, esse número representa a performance mais positiva para o mço de agosto desde 2021. Quatro anos, gente! Quase um ciclo olímpico inteiro.

O que explica essa virada?

O Tesouro Nacional divulgou os números que deixaram muitos economistas com um sorriso no rosto. O segredo? Uma combinação — meio mágica, meio técnica — entre aumento na arrecadação e uma contenção nos gastos. Não foi milagre, foi gestão.

Detalhe importante: estamos falando do conceito nominal, aquele que inclui os juros da dívida pública. E olha só como as coisas mudaram — em agosto do ano passado, o rombo foi quase dez vezes maior: R$ 14,5 bilhões. A diferença é abismal, não é?

Os componentes da equação

Do lado das receitas, o governo arrecadou R$ 212,8 bilhões. Já as despesas totalizaram R$ 214,4 bilhões. A matemática é simples, mas o resultado é complexo — e animador.

O que mais chamou atenção dos especialistas foi a queda expressiva nos gastos com juros. Parece técnico, mas faz toda a diferença no bolso do contribuinte. Com a inflação sob controle e os juros básicos em trajetória de queda, o governo está gastando menos para rolar a dívida.

E o acumulado do ano?

Bom, aqui a coisa ainda está complicada — mas melhorando. Nos oito primeiros meses de 2025, o déficit nominal ficou em R$ 72,6 bilhões. Parece muito? É, mas no mesmo período de 2024 era quase o dobro: R$ 132,8 bilhões.

É como se o governo estivesse aprendendo a fechar as torneiras aos poucos. Difícil, mas possível.

O que isso significa na prática?

Para o cidadão comum, números fiscais parecem distantes. Mas acredite, não são. Quando as contas do governo melhoram, sobra mais espaço para investimentos em saúde, educação e infraestrutura. E — quem sabe — até para uma eventual redução de impostos no futuro.

O mercado financeiro reagiu com cautela otimista. Não é para menos — sustentabilidade fiscal é a base para qualquer país que queira crescer de verdade.

Claro, ainda temos um longo caminho pela frente. Setembro e outubro serão cruciais para ver se essa tendência se mantém. Mas, por enquanto, é permitido comemorar. Ou pelo menos respirar aliviado.