
O brasileiro já está acostumado a apertar o cinto, mas desta vez o nó pode ficar ainda mais justo. A partir desta sexta-feira (1º), a conta de luz sofre um reajuste que promete fazer muitos torcerem o nariz ao abrir o próximo boleto.
Segundo a ANEEL, o aumento médio será de 4,69% nas tarifas — mas aqui vai o pulo do gato: esse percentual é só uma média. Dependendo de onde você mora, o susto pode ser maior. No Amapá, por exemplo, a alta chega a assustadores 10,08%. Já no Distrito Federal, a sorte foi um pouco melhor, com apenas 0,17% de aumento.
Por que meu bolso vai sofrer?
O motivo? Aquela velha história que todo brasileiro conhece: custos extras que as distribuidoras tiveram no último ano. Entre os vilões estão:
- Encargos setoriais (aqueles que a gente nunca entende direito)
- Investimentos em infraestrutura (que, em teoria, um dia vão melhorar algo)
- Compensacões por perdas (leia-se: o que as empresas alegam ter perdido)
E tem mais — como se não bastasse, o reajuste anual das concessionárias também entra na jogada. Parece que 2024 está mesmo decidido a testar o limite dos nossos orçamentos domésticos.
Como fugir (um pouco) do prejuízo?
Antes que você comece a pensar em voltar às velas, aqui vão algumas dicas para amenizar o baque:
- Fique de olho no horário de ponta: Se puder, deixe para usar eletrodomésticos pesados fora do período das 18h às 21h.
- Troque por LED: Lâmpadas econômicas podem fazer diferença no fim do mês.
- Caça-fantasmas: Desligue aparelhos em stand-by — aquela luzinha vermelha também consome.
Ah, e vale lembrar: esse aumento não tem nada a ver com a bandeira tarifária, aquela taxa extra que aparece quando os reservatórios das hidrelétricas estão baixos. Essa é outra dor de cabeça que pode aparecer separadamente.
Enquanto isso, o jeito é respirar fundo e tentar economizar onde der. Afinal, como diz o ditado: "O brasileiro não desiste nunca" — mas às vezes a conta de luz faz a gente pensar duas vezes.