
Parece que o inverno não trouxe só frio, mas também um baita susto no bolso dos brasileiros. A ANEEL anunciou que, a partir de agosto, a conta de luz vai ficar mais salgada — e não é pouco. A bandeira vermelha patamar 2 está de volta, e isso significa um acréscimo de R$ 4,16 a cada 100 kWh consumidos.
Não é exatamente uma novidade, mas dói do mesmo jeito. Quem já estava apertado com os gastos do mês vai sentir ainda mais. E olha que a gente nem tá falando de luxo aqui: é luz básica pra geladeira não estragar comida, pro chuveiro não virar um cubo de gelo.
Por que isso acontece?
Ah, a velha história: quando os reservatórios das hidrelétricas tão baixos — e com esse tempo seco, não tem jeito —, a conta repassa o custo extra das termelétricas. Traduzindo: a gente paga mais porque tão ligando usinas que queimam carvão e gás (e olha que nem tô entrando no mérito ambiental, senão a discussão não acaba mais).
Detalhe cruel: essa bandeira vermelha nível 2 é a mais cara do sistema. Só pra comparar:
- Bandeira verde: sem cobrança extra (sonho distante)
- Bandeira amarela: R$ 2,00 por 100 kWh
- Bandeira vermelha 1: R$ 4,00
- Bandeira vermelha 2: R$ 4,16 (a nossa "convidada" de agosto)
Dá pra fugir desse aumento?
Se você descobrir, me conta também! Brincadeiras à parte, a única saída real é reduzir consumo. E não adianta aquelas dicas óbvias de "apagar luzes" — a gente sabe, obrigado. O negócio é ser criativo:
- Chuveiro: 15 minutos viram 10 (ou 5, se tiver coragem)
- Máquina de lavar: só ligar cheia (e não, três camisetas não contam como "cheia")
- Ar-condicionado? Melhor rever esse hábito — ou preparar o orçamento
Parece exagero? Pois é, mas quando a conta chegar... você vai entender.
Ah, e pra quem acha que isso é temporário: a ANEEL não prometeu alívio pra setembro. Melhor ir se acostumando — ou aprendendo a viver à luz de velas (brincadeira... ou não).