Banco Central decreta liquidação do Banco Master em 18/11
BC decreta liquidação do Banco Master

O Banco Central do Brasil tomou uma decisão histórica nesta terça-feira, 18 de novembro de 2025, ao decretar a liquidação extrajudicial do Banco Master. A medida foi anunciada após a autoridade monetária considerar irreversível a situação financeira da instituição.

Análise da decisão do Banco Central

O economista Miguel Daoud analisou a decisão do BC em entrevista à Record News, destacando a gravidade da situação que levou à medida extrema. De acordo com especialistas, a liquidação ocorre quando uma instituição financeira não consegue mais se recuperar e representa riscos ao sistema.

A decisão foi formalizada nesta terça-feira (18/11/2025) por volta das 14h30, com atualização às 15h52, marcando um dos capítulos mais significativos na regulação bancária brasileira recente.

O que significa liquidação extrajudicial

O regime de liquidação extrajudicial é um procedimento administrativo onde o Banco Central assume o controle da instituição financeira para encerrar suas atividades de forma organizada. O objetivo principal é proteger os correntistas e manter a estabilidade do sistema financeiro.

Neste processo, os ativos do banco são vendidos para pagar suas dívidas seguindo uma ordem de preferência estabelecida por lei, onde os depósitos dos correntistas têm prioridade.

Consequências para os correntistas

Os correntistas do Banco Master não precisam entrar em pânico. O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) cobre depósitos até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ por instituição financeira. Os clientes que possuírem valores superiores a esse limite poderão receber o excedente conforme a venda dos ativos do banco.

O Banco Central garantiu que os procedimentos para indenização dos correntistas serão realizados de forma ágil e transparente, seguindo os protocolos estabelecidos para casos similares.

Esta é a primeira grande liquidação bancária de 2025 e serve como alerta para a importância da solidez das instituições financeiras e da fiscalização rigorosa por parte do Banco Central.