Caso Banco Master: Galípolo defende supervisão mais forte no sistema
Banco Central quer reforçar supervisão após caso Master

Caso Banco Master levanta alerta sobre supervisão financeira

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, utilizou o caso do Banco Master como exemplo da necessidade de fortalecer o sistema de supervisão financeira no país. Em declaração feita nesta terça-feira, 25 de novembro de 2025, o chefe da autoridade monetária destacou que o episódio serve como alerta para a contínua atualização dos mecanismos de controle.

Fortalecimento do perímetro de supervisão

Galípolo foi enfático ao afirmar que o incidente envolvendo o Banco Master evidencia a urgência em aprimorar e atualizar o perímetro de supervisão do sistema financeiro nacional. Segundo o presidente do BC, a regularização deve ser entendida como um processo constante e não como uma ação pontual.

O pronunciamento ocorre em um momento de incerteza entre correntistas do Banco Master, após a decisão de liquidação da instituição financeira. Galípolo não entrou em detalhes específicos sobre o caso, mas deixou claro que o Banco Central está atento às lições que podem ser extraídas da situação.

Processo contínuo de regularização

O presidente do Banco Central ressaltou que a regularização do sistema financeiro deve ser um processo contínuo, adaptando-se às novas realidades e desafios do mercado. A declaração sugere que o BC pode implementar medidas adicionais de fiscalização para prevenir situações similares no futuro.

O caso do Banco Master tem gerado apreensão no mercado financeiro e entre investidores, destacando a importância de mecanismos de supervisão robustos capazes de identificar problemas em estágios iniciais.

Galípolo encerrou sua manifestação reafirmando o compromisso do Banco Central com a estabilidade do sistema financeiro brasileiro e a proteção dos interesses dos correntistas e investidores.