13º salário injetará R$ 3,6 bi na economia potiguar em 2024
13º salário injeta R$ 3,6 bi no RN

O Rio Grande do Norte se prepara para receber um significativo impulso econômico com o pagamento do 13º salário, que deve injetar aproximadamente R$ 3,6 bilhões na economia do estado. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realizou um levantamento detalhado sobre o impacto do benefício.

Pagamento coincide com Black Friday

A primeira parcela do 13º salário está prevista para ser creditada nas contas dos trabalhadores potiguares até a próxima sexta-feira (28 de novembro), último dia útil do mês. Esta data coincide estrategicamente com a Black Friday, um dos maiores eventos de promoções do varejo nacional.

De acordo com a pesquisa do Dieese, o valor médio do 13º salário por pessoa no Rio Grande do Norte está estimado em R$ 2,4 mil. Este montante representa uma oportunidade significativa para os consumidores e para o comércio local.

Impacto no comércio potiguar

A coincidência das datas é vista com otimismo pelos empresários locais. Denerval Sá, diretor de comércio de rua da CDL Natal, explica que a combinação do 13º salário com a Black Friday deve aquecer as vendas no estado.

"A junção do salário com essa data vai fazer com que a população tenha um maior poder de compra e possa realmente adquirir seu produto, possa realmente se beneficiar dos descontos que vão ser oferecidos no final do mês", afirmou o representante comercial.

Especialista alerta para consumo consciente

Apesar do cenário positivo, a economista Suerda Soares faz um alerta importante sobre a necessidade de planejamento financeiro. Ela orienta os consumidores a refletirem cuidadosamente antes de realizar suas compras.

"Eu faço aquelas perguntas: 'Eu preciso disso? Eu posso comprar isso? E o que é que isso vai mudar minha vida?' Se depois disso você conseguir ter as respostas de que de fato você precisa disso, que você pode comprar isso e que isso muda sua vida, você vai lá e efetua sua compra", recomenda a especialista.

A economista ainda destaca: "Lembre-se: a melhor economia e o melhor consumo é aquele que cabe no seu bolso. E aquele que traz tranquilidade financeira para que você comece o ano seguinte, 2026, sem dívidas e sem grandes preocupações".

O momento representa uma oportunidade única para tanto consumidores quanto comerciantes, mas exige equilíbrio entre aproveitar as oportunidades do mercado e manter a saúde financeira para o próximo ano.