
Parece que o jogo das tarifas americanas está longe de acabar — e o tabuleiro econômico pode pegar fogo a qualquer momento. Enquanto isso, um economista craque no assunto soltou a bomba: "O risco não vem de fora, mas da nossa própria casa". E não, isso não é metáfora de novela das nove.
O que era pra ser uma simples discussão sobre porcentagens virou um verdadeiro cabo de guerra diplomático. Os números? Bem, eles até parecem inofensivos no papel. Mas quem entende do riscado sabe que por trás desses dígitos se esconde uma encrenca das grandes.
O X da questão
O pulo do gato está justamente onde ninguém tá olhando direito. Enquanto todo mundo fica vidrado nas alíquotas lá de Washington, os especialistas tão de olho nos nossos próprios pés — que insistem em ficar bem na beirada do tombo.
"A gente discute o preço do café, mas esquece de ver se a xícara tá rachada", brincou o analista, sem muita graça. E de brincadeira mesmo não tem nada: os setores que sustentam nosso comércio exterior podem levar um baque histórico se a coisa não for jogada com inteligência.
O que esperar?
- Pressão absurda nos produtos que a gente mais exporta
- Jogo de cena política que pode virar um verdadeiro quebra-cabeça
- Contas que, se não fecharem, vão doer no bolso de todo mundo
Não é exagero dizer que estamos num daqueles momentos em que até o ar parece mais pesado. Os próximos capítulos dessa novela prometem — e muito. Resta saber se vai ser com final feliz ou daqueles que deixam a gente acordado de madrugada.
Uma coisa é certa: enquanto os holofotes estão todos virados para o Norte, o perigo mesmo pode estar é aqui do lado — disfarçado de decisão técnica, mas com gosto amargo de conta pra pagar depois.