
Parece brincadeira, mas não é. O açaí, essa iguaria tão nossa de cada dia, pode acabar virando um artigo de luxo lá nos Estados Unidos. E o culpado? Nada mais, nada menos que as famigeradas tarifas do ex-presidente Donald Trump.
Quem diria, né? Aquele bowl cremoso que a gente devora no café da manhã ou depois do treino pode se tornar um "must-have" exclusivo para americanos endinheirados. A vida prega umas peças engraçadas...
O que está rolando?
Basicamente, os EUA estão considerando aumentar as tarifas de importação para uma penca de produtos brasileiros — e o nosso querido açaí está na lista. Se isso rolar de verdade, o preço lá fora pode disparar feito foguete.
E olha que ironia: enquanto aqui no Brasil a gente trata o açaí como algo corriqueiro (quase um direito básico, vai), do outro lado do hemisfério ele pode virar "the next big thing" das prateleiras gourmet.
Números que assustam
- O Brasil exportou mais de 6 mil toneladas de açaí em 2023
- Os EUA são o segundo maior importador do produto
- As tarifas podem aumentar em até 20%
Não é pouca coisa, hein? Se você acha caro pagar R$15 num açaí na sua cidade, imagina o preço em dólar com um imposto desses em cima...
E os produtores brasileiros?
Aqui a situação é meio "nem tanto ao céu, nem tanto à terra". Por um lado, os preços podem subir e gerar mais lucro. Por outro, o mercado americano pode simplesmente desistir de comprar — e aí, meu amigo, o prejuízo é certo.
Os pequenos produtores, principalmente do Pará (onde rola a maior produção), estão com o pé atrás. "A gente trabalha duro pra caramba pra exportar, e agora vem essa?", reclama João Silva, dono de um sítio em Igarapé-Miri.
Pois é. Enquanto os políticos decidem o futuro do comércio internacional, o povão que planta e colhe fica no limbo, sem saber se comemora ou se desespera.
E o consumidor brasileiro?
Bom, a princípio, a gente aqui não deve sentir tanto no bolso. Mas tem um porém: se os produtores começarem a focar demais no mercado externo (que paga em dólar), pode ser que o preço interno também dê uma subidinha.
Ou seja: aquele seu hábito diário de tomar açaí pode ficar um pouquinho mais salgado. Literalmente.
No fim das contas, o que essa história toda mostra é como a economia global é uma teia complicada. Uma decisão lá nos EUA pode mexer com a vida de um ribeirinho no meio da Amazônia — e com o café da manhã de milhões de brasileiros.
Vai entender...