
Parece que o café esfriou nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos — e quem está com a xícara tremendo são os exportadores paulistas. Mas o governo estadual decidiu agir rápido, antes que o prejuízo vire tsunami.
Nesta sexta-feira (26), virou notícia quente: R$ 1 bilhão serão destinados a um pacote de socorro para empresas que levaram um tabefe com as novas tarifas impostas pelos EUA. E olha que não foi pouco — alguns setores levaram aumentos de até 30% nas taxas. Ouch!
Como o dinheiro vai circular?
Não é esmola, tá? O plano tem método:
- Linhas de crédito com juros que não assustam (para variar)
- Prazos esticados — porque ninguém vira o jogo em 15 dias
- Prioridade para quem mais sentiu o baque: suco de laranja, aço e produtos químicos
E tem mais: parte da grana vai para inovação. A ideia é ajudar as empresas a diversificarem mercados — porque colocar todos os ovos na cesta americana, como se vê, não deu certo.
E agora, José?
Os empresários ouvidos pela reportagem estão entre aliviados e desconfiados. "Ajuda? Claro que ajuda. Mas é como tomar analgésico com fratura exposta", brincou (ou não) o dono de uma trading de sucos, que prefere não se identificar.
Enquanto isso, nos corredores da Fiesp, o clima é de "cautelosidade otimista". Eles sabem que o remédio é paliativo, mas reconhecem: sem ele, a hemorragia seria pior.
Ah! Detalhe que faz diferença: os recursos começam a ser liberados em setembro — e vão até dezembro, quando todo mundo espera (rezando) que a poeira tenha baixado.