Exportadores brasileiros em pânico: sobretaxa dos EUA pode causar prejuízos bilionários e pedem socorro ao governo
Sobretaxa dos EUA ameaça exportações brasileiras com prejuízos bilionários

O clima nos escritórios das grandes exportadoras brasileiras está mais tenso do que fila de banco em dia de pagamento. E não é pra menos — os Estados Unidos acabam de aplicar uma sobretaxa que está deixando o setor com os cabelos em pé.

Segundo cálculos preliminares (e aqui a gente fala daqueles feitos na ponta do lápis, com direito a borracha e papel amassado), as perdas podem chegar a números que dão vertigem: algo entre R$ 8 e R$ 10 bilhões só neste ano. Não é brincadeira.

O que está pegando?

Basicamente, os americanos resolveram aumentar em até 30% as taxas para produtos brasileiros como aço, suco de laranja e até... café! Sim, aquele mesmo que todo mundo sabe que o Brasil manda bem. Parece até piada de mau gosto.

  • Aço: aumento de 25%
  • Suco de laranja: 30%
  • Café: 15% (essa doeu)

E olha que a lista é maior — tem até produtos de madeira e alumínio nessa encrenca. Os empresários estão se contorcendo todos para entender como vão repassar esse custo sem perder mercado.

Desespero nos bastidores

Nos corredores das associações comerciais, o papo é só um: "Precisamos de ajuda. E rápido." Já começaram a bater na porta do governo como quem pede água no deserto. O Ministério da Economia, por sua vez, diz que está "analisando medidas", mas todo mundo sabe que relógio não para.

"É como se tivéssemos levado um soco no estômago", desabafa um exportador de Minas que prefere não se identificar. "A gente já vinha nadando contra a maré com os custos de produção, e agora isso?"

E agora, José?

As opções são poucas e nenhuma é boa:

  1. Repassar o aumento e arriscar perder clientes
  2. Engolir o prejuízo e ver as margens evaporarem
  3. Correr atrás de novos mercados (o que não se faz da noite pro dia)

Enquanto isso, o governo brasileiro tenta articular uma resposta — mas entre reuniões, notas oficiais e possíveis retaliações, o tempo está contra. E o prejuízo, como dizem por aí, já está batendo na porta.

Uma coisa é certa: o business as usual acabou. E o que vem pela frente promete ser um daqueles anos que ninguém vai esquecer tão cedo — mas não pelos melhores motivos.