
Eis que Roraima se vê numa sinuca de mico — e das grandes. Do nada, as tarifas de importação da Venezuela deram um salto que deixaria até o mais experiente economista de cabelo em pé: 77% de aumento, você acredita?
Não é brincadeira. O governo estadual, com a cara amarrada de quem acordou com o pé esquerdo, já montou uma força-tarefa pra tentar desenrolar esse rolo. A situação tá feia, e todo mundo sabe — quando a Venezuela espirra, Roraima pega pneumonia.
O que diabos aconteceu?
Parece que do dia pra noite, os nossos hermanos decidiram apertar o cerco na fronteira. Os números são de deixar qualquer um zonzo:
- Produtos alimentícios: aumento médio de 52%
- Materiais de construção: a loucura dos 77%
- Combustíveis: subiram como foguete, claro
"Isso aqui tá virando um tiro no pé", reclama um comerciante de Pacaraima, enquanto arruma as mercadorias minguadas nas prateleiras. A galera da feira livre já começa a sentir no bolso — e como!
Força-tarefa ou enxugar gelo?
O governo estadual, entre reuniões intermináveis e xícaras de café frio, promete medidas. Mas será que dá tempo? Enquanto isso:
- Representantes correm pra Brasília pedir ajuda
- Setor produtivo local já começa a sentir o calo
- Até o pequeno comerciante tá repensando seus negócios
"A gente tá num beco sem saída", desabafa uma empresária do ramo de materiais de construção, cujos estoques estão perigosamente baixos. O prejuízo? Ninguém quer nem calcular.
Enquanto a crise não se resolve, uma coisa é certa: o bolso do roraimense vai continuar sofrendo. E olha que a conta tá só começando...