
A Reforma Tributária, aprovada recentemente, promete trazer mudanças significativas para o sistema fiscal brasileiro. A partir de 2025, os contribuintes podem sentir no bolso o impacto das novas regras, que incluem aumento de alíquotas e mudanças na forma de cobrança.
O que muda com a Reforma Tributária?
Entre as principais alterações estão:
- Unificação de tributos: PIS, Cofins e IPI serão substituídos por um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
- Alíquotas diferenciadas: Produtos essenciais terão taxas menores, enquanto itens considerados supérfluos ou nocivos à saúde terão cobranças mais altas.
- Fim de benefícios fiscais: Alguns setores perderão isenções que tinham até então.
Impacto no dia a dia do consumidor
Especialistas alertam que, embora a reforma busque simplificar o sistema, muitos produtos podem ficar mais caros. Itens como eletrônicos, veículos e bebidas alcoólicas estão entre os que devem sofrer os maiores reajustes.
Por outro lado, a cesta básica e medicamentos devem ter redução na carga tributária, o que pode representar algum alívio para as famílias de baixa renda.
E para as empresas?
O setor produtivo também precisará se adaptar às novas regras. A transição para o IBS exigirá mudanças nos sistemas de cobrança e pode aumentar a burocracia inicialmente, embora o governo prometa simplificação a longo prazo.
Pequenos negócios terão regime especial, com alíquotas reduzidas, mas precisarão se regularizar para aproveitar os benefícios.
Quando as mudanças entram em vigor?
A implementação será gradual, começando em 2025, com transição completa prevista para 2033. No entanto, alguns ajustes já serão sentidos no próximo ano.
O governo defende que a reforma é necessária para modernizar o sistema tributário e reduzir desigualdades, mas especialistas recomendam que consumidores e empresários se preparem para os impactos financeiros.