
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou uma queda de 0,7% em maio, interrompendo uma sequência de quatro meses de crescimento. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pelo próprio Banco Central.
O resultado veio abaixo das expectativas do mercado, que projetava uma estabilidade ou leve alta no indicador. Na comparação com maio do ano passado, no entanto, o IBC-Br ainda registra um crescimento de 2,08%.
O que explica a queda?
Analistas apontam que a retração pode estar relacionada a fatores como:
- Desaceleração no setor industrial
- Queda no consumo das famílias
- Impactos sazonais em alguns segmentos
"Essa queda não chega a ser uma surpresa, dado o cenário de juros altos e crédito mais restrito. O que precisamos observar agora é se será uma oscilação pontual ou o início de uma tendência", comenta o economista João Silva, da consultoria XYZ.
Perspectivas para o segundo semestre
Especialistas projetam que a economia brasileira deve crescer entre 2% e 2,5% em 2023, mas destacam que esse desempenho depende de fatores como:
- Trajetória dos juros básicos
- Comportamento do mercado de trabalho
- Retomada do investimento produtivo
O próximo relatório do IBC-Br, referente a junho, será divulgado em meados de agosto e deve trazer mais clareza sobre a direção da economia brasileira.