O que acontece quando o preço dos alimentos sobe tanto que até o feijão com arroz vira luxo? O governo parece ter encontrado uma saída criativa — e polêmica. A ideia? Comprar diretamente dos produtores que estão com a corda no pescoço e mandar tudo pra merenda das escolas públicas.
Gleisi Hoffmann, aquela que não costuma ficar quieta no canto, deu o papo reto: "Temos que agir rápido antes que o pior aconteça". E o pior, no caso, é ver criança passando fome enquanto agricultor joga comida fora por não conseguir vender.
Como isso vai funcionar na prática?
Imagine só: o governo abre os cofres (aqueles que sempre parecem vazios, mas às vezes dão um jeito) e compra toneladas de arroz, feijão, carne — o básico do básico — de regiões onde os produtores estão desesperados pra escoar a produção. Daí, em vez de ficar parado em estoque, vira almoço de milhões de estudantes pelo país.
- Vantagem pro agricultor: vende o que plantou sem ter que implorar pra intermediário
- Vantagem pras crianças: comida fresca e de qualidade na mesa
- Vantagem pro governo? Bom, esse a gente ainda vai ter que ver...
Mas nem tudo são flores. Tem quem diga que é só mais uma "gambiarra" pra tapar o sol com a peneira. "Cadê o planejamento de verdade?", questiona um economista que prefere não se identificar. Outros lembram dos escândalos de corrupção em licitações de merenda que já rolaram por aí.
E o tal do tarifaço?
Ah, sim! Esse é o vilão da história. Com os preços lá nas alturas — e alguns produtos com aumento que beira o absurdo —, a pressão popular fez o governo correr atrás de soluções. Só que, entre nós, ninguém acredita que isso vá resolver o problema de vez. É mais um curativo num ferida que precisa de cirurgia.
No meio dessa confusão toda, uma coisa é certa: enquanto os técnicos discutem números em Brasília, tem mãe preocupada se o filho vai ter o que comer na escola amanhã. E agricultor olhando pro céu, rezando pra dar certo dessa vez.
