ES Quebra Jejum Fiscal: Arrecadação do ICMS Cresce Pela 1ª Vez em 12 Anos — Entenda o Que Mudou
ES: Arrecadação do ICMS sobe após 12 anos de espera

Finalmente, uma notícia que faz a diferença no bolso do estado! Depois de um longo e penoso período de doze anos — sim, você leu direito, uma dúzia de anos — o Espírito Santo conseguiu ver a curva do ICMS subir de verdade, não apenas por inflação ou um ajuste contábil qualquer.

Parece até milagre, mas tem explicação. E das boas. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-ES), a arrecadação líquida real do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços cresceu expressivos 4,8% no acumulado de janeiro a julho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024.

O Que Impulsionou a Virada?

Não foi um único setor que puxou a carroça sozinho, mas uma combinação de fatores. A retomada consistente do consumo interno deu uma força e tanto, com o capixaba voltando a gastar com mais confiança. Alguns segmentos específicos, no entanto, foram os verdadeiros heróis anônimos dessa história.

O setor de serviços, sempre resiliente, mostou sua força. E a indústria, ah, a indústria capixaba deu um show à parte, com destaque para as atividades de transformação que movimentaram cifras robustas. Até o comércio exterior, com suas exportações, deu uma mãozinha importante.

E Os Números Não Mentem

Em valores absolutos, o estado arrecadou R$ 11,9 bilhões apenas com ICMS nos primeiros sete meses do ano. Um fôlego novo para um estado que já viu tempos bem mais difíceis. É dinheiro que volta para a sociedade, entrando nos cofres públicos para financiar saúde, educação e infraestrutura.

— É um momento significativo, sem dúvida — comenta um analista econômico que preferiu não se identificar. — Mas é preciso cautela. Um ano não faz tendência, ainda mais após um período tão extenso de retração. A pergunta que fica é: será que vem mais por aí?

O secretário da Fazenda, Rogério Beltrão, não esconde o otimismo. Em entrevista coletiva, ele destacou que a melhora reflete não apenas um cenário nacional mais favorável, mas também políticas estaduais assertivas de gestão fiscal e incentivo à atividade econômica.

Ou seja, parece que a conta — finalmente — começou a fechar. E isso, meu amigo, é algo para comemorar. Mesmo que timidamente.