Parece que o bolso do baiano não vai ter trégua tão cedo. Em julho, a cesta básica em Salvador deu um salto que deixou muita gente de cabelo em pé — chegou a R$ 600,80, segundo dados divulgados. Um aumento que, convenhamos, não é brincadeira pra quem precisa fechar as contas no fim do mês.
E olha que a coisa não para por aí. Comparando com junho, o valor subiu quase 3%. Parece pouco? Só no papel. Na prática, é mais um duro golpe no orçamento de quem já vive no limite. Afinal, quem é que não sente no mercado quando o arroz, o feijão e o óleo de cozinha decidem subir juntos?
O que tá pesando na conta?
Dá pra listar de cabeça alguns vilões desse aumento:
- Leite longa vida — subiu feito foguete
- Café — nem o cheirinho tá barato
- Açúcar — doce, mas amargo no bolso
E não é só isso. Até o pãozinho de cada dia — aquele que a gente nem pensa duas vezes pra comprar — tá contribuindo pra apertar o cinto. Dá pra entender por que o almoço de domingo tá cada vez mais enxuto, né?
E o salário, hein?
Aqui vem a parte triste: enquanto os preços disparam, os salários... bem, você sabe como é. A conta não fecha, e o mês parece ficar mais longo a cada vez que a gente olha pra geladeira meio vazia.
Os especialistas — sempre eles — falam em inflação, custos de produção, bla bla bla. Mas pro cidadão comum, o que importa é uma coisa só: como vai dar conta de pagar por tudo isso? Difícil responder, mas fácil de sentir no dia a dia.
E aí, como tá sendo pra você? Já percebeu a diferença no mercado ou tá dando um jeito de contornar a situação? Uma coisa é certa: o baiano é resiliente, mas tá ficando complicado segurar a onda.
