Botijão de Gás Fica Mais Caro na Paraíba: Aumento de 5% Impacta o Bolso das Famílias
Botijão de gás sobe 5% na Paraíba na próxima semana

Eis uma notícia que vai esquentar a cabeça de muita gente—e não é no fogão. A partir da próxima segunda-feira, 15 de setembro, o famoso botijão de gás de 13 kg vai pesar ainda mais no orçamento dos paraibanos. O Sindicato do Comércio Varejista de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) da Paraíba confirmou: um aumento de 5% está a caminho.

Parece pouco? Calma aí. Na prática, esse reajuste significa que o valor médio do botijão, que hoje oscila em torno de R$ 115, deve subir aproximadamente R$ 5,75. Pode não parecer um rombo à primeira vista, mas para quem já está contando os centavos no fim do mês, é mais uma facada. Um daqueles gastos silenciosos que, somados, estrangulam o orçamento familiar.

Mas Afinal, Por Que Isso Acontece?

O comunicado do sindicato joga a culpa—adivinhem?—na velha conhecida matriz de custos. Eles citam, de forma um tanto vaga, as "condições de mercado" e os reajustes aplicados pelas distribuidoras. Traduzindo: a conta começa lá na Petrobras, com os preços do petróleo e do dólar, e vai descendo a corrente até chegar no consumidor final. Uma cascata de aumentos que sempre termina na nossa porta.

Não é novidade para ninguém que o gás de cozinha é item básico, essencial. Aumenta ele, e automaticamente encarece tudo: desde o feijão de cada dia até o pãozinho francês da padaria. É um efeito dominó perverso que aquece a inflação e esfria a mesa do trabalhador.

E Agora, José?

O que fazer? Alguns tentam economizar ao máximo, outros migram para os fogões elétricos—quando podem—e muitos simplesmente apertam o cinto e seguem a vida. A realidade é que, para a grande maioria, não há escapatória. O gás é indispensável.

Fica o alerta para o consumidor: é bom se programar. Se o orçamento já está no limite, talvez valha a pena garantir o botijão antes do fim de semana, enquanto o preço ainda está (um pouquinho) mais amigável. A partir de segunda, a conta fica mais salgada.

Mais um capítulo na saga do custo de vida no Brasil. E a pergunta que não quer calar: até quando?