
Puxa, que dia turbulento na Bovespa! O Ibovespa simplesmente despencou, fechando a sessão desta quinta-feira com uma queda expressiva de 1,26%, estacionando nos 116.999 pontos. E olha, não foi por acaso – o mercado está com os nervos à flor da pele, e não é pra menos.
Dois fantasmas assombram os investidores: o julgamento de Jair Bolsonaro no TSE, marcado para esta sexta-feira, e os temidos dados de inflação que saem amanhã. Uma combinação explosiva que deixou todo mundo de cabelo em pé.
O peso da política no bolso
Parece que o mercado finalmente acordou para o risco político – e que risco! O julgamento que pode tornar Bolsonaro inelegível é como uma espada de Dâmocles sobre a cabeça dos investidores. Ninguém sabe ao certo como isso vai desaguar no cenário político futuro, e o mercado… bem, o mercado odeia incerteza mais que vampiro odeia alho.
E não é só isso! A inflação teima em não dar trégua. O IPCA de maio, que será divulgado amanhã, é esperado com verdadeiro frio na espinha. As projeções apontam para uma alta de 0,29% – seria a menor em muito tempo, mas ainda assim preocupa. Afinal, juro alto já é realidade, e qualquer surpresa desagradável pode complicar ainda mais a vida do Copom.
O dólar também entrou na dança
Enquanto as ações caíam, o dólar decidiu fazer o movimento contrário – porque uniformidade que é bom, nada! A moeda americana subiu 0,67%, fechando a R$ 4,97. Sinal claro de que o investidor estrangeiro está com um pé atrás e buscando proteção.
Os setores mais castigados? Bancos e construtoras, tradicionalmente sensíveis aos humores da política e da economia. Itaú Unibanco, Bradesco e MRV lideraram as quedas – uma carnificina que deixou muitos portfólios mais magros.
E o que esperar agora?
Bom, amanhã promete ser dia de luvas de pelica. O julgamento no TSE promete agitar ainda mais os ânimos, e o IPCA pode trazer surpresas. O mercado está apreensivo, sim, mas também sabe que o Brasil já passou por crises bem piores.
Uma coisa é certa: a semana não está para peixe fraco. Quem investe em renda variável precisa ter estômago – e talvez um bom antiácido à mão. O recado do mercado é claro: atenção redobrada aos desdobramentos políticos e econômicos dos próximos dias.