
Parece que o mundo dos concursos públicos está prestes a virar de cabeça para baixo — e olha que não é exagero. A Fundação Getulio Vargas, aquela instituição que já aterrorizou tantos estudantes ao longo dos anos, assumiu as rédeas do CNU 2025. E cá entre nós, as coisas prometem ficar bem interessantes.
Quem está se preparando para o Concurso Nacional Unificado precisa se ligar: a FGV não é banca para amadores. Eles têm um jeito peculiar de elaborar questões, sabe? Diferente da Cebraspe, que costumava comandar essa festa.
O que muda na prática?
Bom, vamos direto ao que interessa. A primeira grande virada — e isso é crucial — está na estrutura das provas. Enquanto a Cebraspe adorava aquelas questões de certo ou errado, a FGV prefere o formato múltipla escolha tradicional. Parece bobagem, mas faz toda a diferença na hora de estudar.
Ah, e tem mais: a tal da "anulação por erro" vai ficar no passado. Na prática, isso significa que você não será penalizado por marcar alternativas incorretas. Alívio, não?
E o conteúdo, muda muito?
O coração do CNU continua batendo no mesmo ritmo — os famosos eixos temáticos seguem firmes e fortes. Mas (sempre tem um mas) a abordagem da FGV tende a ser mais... digamos, contextualizada.
Espera-se que as questões misturem conhecimentos específicos com situações do cotidiano. A FGV adora fazer isso — pegar um conceito teórico e aplicar na vida real. É como se eles dissessem: "de que adianta saber a lei se você não sabe usar?"
- Formato múltipla escolha em todas as provas
- Fim da penalização por respostas erradas
- Questões mais contextualizadas e interdisciplinares
- Maior peso na interpretação de textos e gráficos
Não vou mentir: a mudança exige um replanejamento total nos estudos. Quem estava acostumado com o estilo Cebraspe precisa se adaptar — e rápido.
Dicas para não ficar para trás
Olha, se tem uma coisa que aprendi nesses anos acompanhando concursos é que cada banca tem sua personalidade. A FGV? Ela é daquelas que gosta de pregar peças. As questões muitas vezes parecem simples, mas escondem armadilhas sutis.
Minha sugestão? Corra atrás das provas anteriores da FGV para outros concursos. Dá para perceber padrões, vocês sabem? Eles têm manias — certos tipos de abordagem que se repetem.
Outro ponto: a tal da "interdisciplinaridade" não é brincadeira. É bem provável que encontrem questões de Português dentro de textos sobre Direito, ou matemática aplicada a situações administrativas. A FGV adora embaralhar as cartas.
Parece óbvio, mas muita gente esquece: leia o edital com lupa. Cada vírgula importa. A FGV é conhecida por seguir rigorosamente o que está no documento — sem surpresas, mas também sem piedade.
E o clima entre os concurseiros?
Confesso que ando ouvindo de tudo por aí. Uns comemoram a mudança, outros estão em pânico. Tem quem diga que a FGV é mais "justa", tem quem jure que é mais "sacanagem".
O fato é que, como tudo na vida, vai depender de como cada um se adapta. Uma coisa é certa: não dá para ficar parado. O tempo está correndo, e 2025 chega mais rápido do que a gente imagina.
No fim das contas, talvez essa mudança seja até positiva — força todo mundo a sair da zona de conforto. E convenhamos, na vida de concurseiro, se adaptar é o nome do jogo.