
Eis que surge uma oportunidade de emprego que parecia um alívio para tantos — e some como fumaça. A Prefeitura de Guaraju, na Baixada Santista, simplesmente cancelou as inscrições para nada menos que mil vagas destinadas à construção do tão falado túnel imerso que vai ligar Santos à cidade.
O anúncio veio como um balde de água fria para centenas de candidatos que já estavam de olho nessas posições. A justificativa? Uma falha técnica no edital. Sério mesmo? Em pleno 2025, ainda rolam esses problemas?
O que deu errado?
Pelo que apurei, o diabo estava nos detalhes — como sempre. A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Geração de Emprego divulgou um comunicado afirmando que houve "improcedência na publicação do edital". Traduzindo: alguém pisou na bola feio na hora de formalizar a chamada.
As vagas eram para funções variadas na obra do túnel subaquático:
- Armadores
- Carpinteiros
- Serventes de obra
- Eletricistas
- Operadores de máquinas pesadas
Salários que iam de R$ 1.614 a R$ 2.642 — uma grana que faria diferença em qualquer orçamento familiar.
Reação dos candidatos
Nas redes sociais, a revolta foi instantânea. "Mais uma vez nos iludem com emprego que some do nada", comentou um usuário. Outro foi direto: "Isso é brincar com o sonho das pessoas".
E não é para menos! Imagine se preparar, separar documentos, criar expectativas — e do nada, tudo cancelado. Parece até aquela pegadinha de mau gosto.
E agora?
A Prefeitura garante que está "reavaliando o processo" e que nova data será divulgada. Mas convenhamos — depois dessa, quem vai confiar? Eles prometem que as inscrições serão retomadas assim que resolverem a questão do edital.
O túnel imerso é uma obra federal, mas a contratação local é responsabilidade do município. Um projeto bilionário que promete revolucionar o transporte entre as cidades — mas que começa com essa gafe monumental.
Enquanto isso, os candidatos ficam naquele limbo desconcertante: esperar ou correr atrás de outras oportunidades? O jeito é ficar de olho no site da Prefeitura — torcendo para que dessa vez não seja outro falso alarme.
No mundo real, onde contas chegam todo mês, essas oscilações entre esperança e frustração custam caro. Muito caro.