
Parece que finalmente vamos nos livrar daquela pasta abarrotada de documentos diferentes! A partir desta terça-feira, os cartórios de Alagoas começaram a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), e a mudança promete acabar com a dor de cabeça de ter que andar com múltiplos documentos.
Mas calma lá — não é em todo lugar ainda. Apenas 27 unidades espalhadas pelo estado estão habilitadas nessa primeira fase. A capital Maceió concentra a maior parte, com 16 postos de atendimento, mas outras cidades importantes como Arapiraca, Palmeira dos Índios e Penedo também já estão na jogada.
Quanto vai custar no bolso do alagoano?
O valor? Bem, isso depende de onde você mora. Em Maceió, o documento sai por R$ 124,62 — um preço que pode fazer alguns pensarem duas vezes. Já no interior, os valores flutuam de forma curiosa: em Arapiraca custa R$ 115,71, enquanto em São Miguel dos Campos o preço cai para R$ 110,82. Uma diferença que faz a gente se perguntar o porquê, não é mesmo?
E atenção para uma mudança crucial: o novo modelo substitui completamente o RG tradicional. Quem já tem o antigo pode continuar usando normalmente até o vencimento, mas na hora de fazer a primeira via da CIN, o velho RG perde totalmente a validade. Fica o aviso!
O que realmente muda nesse novo documento?
Ah, as novidades são várias e significativas. A CIN traz um número único para cada cidadão — que vai te acompanhar pela vida toda —, um QR Code para verificação rápida e segurança reforçada contra falsificações. Dizem que é praticamente impossível de fraudar, mas sabemos como são essas coisas no Brasil...
- Número único vitalício — acabou a mudança a cada estado
- QR Code para verificação instantânea
- Medidas antifraude de última geração
- Padronização nacional — mesmo modelo em todo Brasil
Para quem vai fazer pela primeira vez, a papelada é aquela de sempre: certidão de nascimento ou casamento, CPF e comprovante de residência. Mas fique esperto — precisa ser original ou cópia autenticada, nada de fotos no celular.
Os cartórios prometem agilidade no processo, mas convenhamos: com a novidade e a possível procura inicial, talvez seja melhor esperar a poeira baixar um pouco antes de enfrentar as filas. A menos, é claro, que você esteja desesperado por um documento novo.
No fim das contas, a ideia é excelente — unificar tudo num documento só parece mesmo uma daquelas mudanças que a gente se pergunta por que não fizeram antes. Resta saber se na prática vai funcionar tão bem quanto no papel. O tempo — e a paciência dos alagoanos — dirão.