
Parece que o milho está mesmo passando por um momento delicado — e não é só no campo, viu? Os números mais recentes do CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) mostram uma queda persistente nos preços, enquanto as exportações patinam sem encontrar o rumo certo. Quem trabalha com isso sabe: quando o mercado externo espirra, o interno pega pneumonia.
E olha que a situação não é das mais animadoras. Com a demanda internacional morna — aquela que a gente chama de "mais fraquinha que café de posto" —, os preços internos seguem em trajetória descendente. O que era para ser uma temporada de bons negócios virou um verdadeiro quebra-cabeça para os produtores.
O que está por trás dessa queda?
Bom, vamos aos fatos (mas sem aquela linguagem técnica que só economista entende):
- As exportações brasileiras de milho estão 15% abaixo do mesmo período do ano passado — e olha que 2024 já não foi lá essas coisas
- Os estoques estão cheios, mas os compradores internacionais parecem mais indecisos que adolescente na hora de escolher roupa
- O dólar oscilando feito ioiô não ajuda em nada — quando sobe, deveria ser bom para exportação, mas a demanda fraca acaba anulando o efeito
E tem mais: alguns analistas estão cochichando por aí que essa situação pode se prolongar até o final do trimestre. "A menos que aconteça algum milagre — tipo uma quebra de safra nos EUA ou aumento repentino da demanda chinesa —, a pressão sobre os preços deve continuar", comenta um especialista que prefere não se identificar.
E o produtor, como fica nessa história?
Cá entre nós, o agricultor brasileiro já está mais que acostumado a montanhas-russas de preços. Mas dessa vez, a coisa pegou. Com custos de produção nas alturas (literalmente — fertilizantes e defensivos não dão trégua) e preços de venda em queda, a matemática não fecha fácil.
"Estamos entre a cruz e a espada", desabafa um produtor de Mato Grosso que preferiu não ter o nome divulgado. "Ou vendo agora com margens apertadas, ou arrisco esperar e torcer para os preços melhorarem — mas aí posso me complicar com armazenagem."
E você, o que acha? Será que o governo deveria intervir ou o mercado vai se equilibrar sozinho? Deixe nos comentários — essa discussão está quente como pipoca no micro-ondas!