
Parece que a humilde batata-doce finalmente ganhou o reconhecimento que merece – e olha que não é de hoje que esse tubérculo nutritivo alimenta gerações. Só que agora a coisa ficou séria, oficial mesmo.
Presidente Prudente acaba de ser coroada, por lei, a Capital Estadual da Batata Doce. A Lei nº 18.163, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, não é só um título bonito. É um trampolim econômico para toda a região Oeste Paulista.
Mais do que um título: um impulso para a economia local
O que isso significa na prática? Bom, a ideia vai muito além de colocar uma placa na entrada da cidade. A legislação prevê uma série de ações concretas para fomentar o cultivo desse alimento tão versátil. Estamos falando de:
- Eventos e feiras especializadas para conectar produtores e consumidores
- Campanhas de divulgação que vão colocar a batata-doce prudente no mapa nacional
- Incentivos à comercialização, abrindo novos mercados para os agricultores
- Valorização da agricultura familiar, que é o coração dessa produção
Não é pouca coisa. Na verdade, é exatamente o tipo de impulso que o agronegócio regional precisava.
Um solo que já era fértil para o sucesso
O que pouca gente sabe é que a região de Presidente Prudente já respira batata-doce. A Cooperativa dos Produtores de Batata-Doce e Agroindústria (Cooprobat) é a prova viva disso. Eles já processam uma quantidade impressionante do tubérculo – estamos falando de 50 toneladas por dia durante a safra!
E não para por aí. Cidades vizinhas como Indiana, Regente Feijó e Martinópolis também estão nessa roda produtiva. A nova lei chega para coroar um trabalho que já vinha sendo feito com sucesso.
O caminho até a sanção
Todo esse reconhecimento não surgiu do nada. A ideia nasceu no Projeto de Lei 1.255/2023, de autoria do deputado estadual Orlando Bolçone. Ele enxergou o potencial da região e decidiu transformar essa visão em política pública.
O governador Tarcísio de Freitas não só concordou como colocou sua caneta para fazer história. A sanção aconteceu no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, no último dia 28 de agosto. Agora é lei, gente. Para valer.
E agora, o que esperar?
Com o novo status, a expectativa é que a produção – que já é robusta – dê um salto ainda maior. Mais empregos, mais renda para os produtores locais e, claro, mais batata-doce de qualidade chegando à mesa dos brasileiros.
Parece que o Oeste Paulista encontrou mesmo seu ouro roxo. E o melhor: é um tesouro comestível, nutritivo e que agora tem endereço certo.