Morango do Amor: Doce da Moda Faz Sucesso e Produtores do Paraná Não Dão Conta da Demanda
Morango do Amor vira febre e lota agenda de produtores no PR

Quem diria que um simples morango coberto de chocolate pudesse virar o queridinho das redes sociais? Pois é, o tal do "Morango do Amor" — que mais parece uma declaração açucarada — está fazendo a alegria (e a correria) dos agricultores paranaenses. E olha que a coisa tá feia: tem gente na fila esperando há semanas!

Não é exagero dizer que essa iguaria — que mistura o azedinho da fruta com o doce do chocolate — dominou o paladar dos brasileiros. Nas feiras e mercados do norte e noroeste do Paraná, os produtores estão com a agenda "trancada a sete chaves". Alguns até suspenderam novos pedidos — coisa que nunca tinham feito em décadas de trabalho.

Por que todo mundo quer um pedaço disso?

Bom, a resposta tá na cara — ou melhor, no Instagram. Influenciadores "descobriram" a iguaria e saíram postando como se fosse a última bolacha do pacote. Resultado? Uma enxurrada de encomendas que deixou os agricultores de cabelo em pé.

  • Fila de espera de até 3 semanas em algumas propriedades
  • Alguns produtores triplicaram a produção — e ainda assim falta
  • Preço médio do quilo subiu 40% desde o início da febre

"A gente até aumentou o time, mas tá difícil acompanhar", confessa um produtor que preferiu não se identificar — afinal, tá sem tempo até pra dar entrevista. E não é pra menos: entre colher, preparar e embalar, o pessoal tá virando noites.

E o consumidor? Paciência é a palavra

Enquanto isso, do outro lado do balcão, a galera espera — alguns com bom humor, outros nem tanto. "Já marquei até data no calendário pra buscar o meu", brinca uma cliente, mostrando a notificação no celular. Outros reclamam do preço, mas admitem: "Quando a gente prova, esquece o valor".

Pra você ter ideia, tem estabelecimento que criou até sistema de senha virtual — coisa que nunca imaginariam precisar pra vender... morango! E olha que nem é temporada alta da fruta ainda.

Será que a moda pega — ou será que vai esfriar como chocolate derretido no sol? Bom, enquanto durar, uma coisa é certa: o Paraná tá colhendo os frutos (com perdão do trocadilho) dessa doce loucura.